Hibiscus tiliaceus L. é uma planta da família botânica
Malvaceae conhecida popularmente como Algodão-da-praia ou guanxuma. É um
arbusto ou árvores de pequeno porte, encontrado regiões do litoral brasileiro,
especialmente nas praias. É uma planta nativa das regiões tropicais e
subtropicais incluindo litorais da Ásia, Oceania, África e Américas.
O Hibiscus tiliaceus L.
é um arbusto ou árvore pequena que geralmente vaira de 3 a 10 metros de altura,
com copa arredondada e ramos densos. Com folhas simples, cordiformes (em forma
de coração), com 8 a 15 cm de comprimento, margem inteira ou levemente dentada,
base cordada, ápice agudo, e textura coriácea. São verde-brilhantes na face
superior e mais claras na inferior, com pelos estrelados típicos da família. Já
as suas flores são grandes, vistosas, com 5 pétalas amarelas que podem
tornar-se alaranjadas ou avermelhadas com a idade. Possuem estames fusionados
em uma coluna central característica do gênero. Florescem durante todo o ano,
principalmente no verão. Com seus frutos em cápsula ovoide, deiscente, contendo
várias sementes reniformes (em forma de rim) e pubescentes.
Portanto, é uma planta das
regiões tropicais e subtropicais da Ásia, Oceania, África e Américas. No Brasil
é encontrada no litoral, em restingas, manguezais e áreas úmidas, adaptando-se
a solos salinos e arenosos. Essa planta, atrai muitas abelhas, borboletas e
beija-flores, por isso, é indicada para jardins com muito espaço. Muito
utilizada em paisagismo, especialmente em regiões litorâneas. Suas folhas e
fibras do caule são empregadas em artesanato e cordoaria. Já na medicina tradicional,
suas folhas e flores são usadas para tratar inflamações e infecções. Tolerante
a ventos fortes e salinidade, sendo importante na estabilização de dunas e
margens de rios.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Malveles
Família: Malvaceae
Gênero: Hibiscus
Espécie: Hibiscus
tiliaceus L.
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Hibiscus tiliaceus L.
SINONÍMIA:
Hibiscus abutiloides Willd.
Hibiscus boninensis Nakai
Hibiscus circinnatus Willd.
Hibiscus porophyllus Vell.
Hibiscus tortuosus Roxb.
Pariti boninense (Nakai) Nakai
Pariti tiliaceum (L.) A. Juss.
Paritium abutiloides (Willd.) G.Don
Paritium circinnatum (Willd.) G. Don
Paritium elatum var.
abutiloides (Willd.) Griseb.
Paritium tiliaceum (L.) A. Juss.
Talipariti tiliaceum (L.) Fryxell
PSEUDÔNIMO: Algodão-da-praia, guanxuma,
majagua (em algumas regiões do Caribe).
FAMÍLIA: Malvaceae
ORIGEM: das Regiões tropicais e
subtropicais, incluindo litorais da Ásia, Oceania, África e Américas.
RAIZ: a raiz é pivotante, com raízes
secundárias e terciárias.
CAULE: seus caules são tortuosos,
irregulares e ramificados. A casca fica em fibras, utilizada para a
fabricação de artesanato. Com tronco externo liso, de cor castanho-claro e o
tronco interno fibroso e de cor creme.
FOLHAS: suas folhas são completa, simples,
peciolada, peninérvea, de consistência membranosa, cordiformes (em forma de
coração), com 8 a 15 cm de comprimento, margem inteira ou levemente dentada,
base cordada, ápice agudo, e textura coriácea. São verde-brilhantes na face
superior, mais claras na inferior, com pelos estrelados típicos da família e
filotaxia alterna.
INFLORESCÊNCIAS: terminais, uniflora (flores isoladas).
FLORES: são amarelas, pedunculadas, cíclica,
diclamídea, andrógena, polistêmones, hipógena, gamossépala, pentâmera,
zigomorfa, dialipétala, quanto a simetria radial ou actinomorfa, com a porção
laminar distinta e a porção basal unguícula. O androceu constituído por
numerosos estames, cujos filetes acham-se soldados, formando um tubo estaminal.
Já o gineceu tem ovário súpero, piloso, sincárpico, pluriovulado. No entanto, o
estilete é terminal envolvido pelo tubo estaminal, o que é ultrapassado por
cinco estigmas papilosos, de coloração púrpura
FRUTOS: é um fruto simples, seco, deiscente e
capsulada.
PORTE: você pode encontrar como um arbusto ou
árvore pequena, geralmente de 3 a 10 metros de altura, com copa arredondada e
ramos densos.
LUMINOSIDADE: sol pleno
CATEGORIA: é uma planta ornamental, cultural
e medicinal.
USOS:
Ornamental: é uma planta muito
utilizada em paisagismo, especialmente em regiões litorâneas do nordeste do
Brasil.
Cultural: suas folhas e
fibras do caule são empregadas em artesanato e cordoaria.
Medicinal: já na medicina
tradicional, suas folhas e flores são usadas por meio de chá para tratar
inflamações e infecções.
ÁGUA: precisa de água sem encharcamento no
início da sua vida vegetativa, depois não.
CLIMA: é amplamente cultivada em regiões
tropicais e subtropicais do Brasil e do mundo.
CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas,
mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca
água e muita salinidade.
UTILIZAÇÃO: planta ornamental, podendo ser
cultivada isolada no centro do jardim ou mas calçadas, com distanciamento do muro.
PROPAGAÇÃO: por sementes.
SUBSTRATO: solo drenado, pobre em nutriente e
tolera alta salinidade.
FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e
aparentemente se desenvolve em locais seco e com muita luz
CICLO DE VIDA: perene.
HABITAT E ECOLOGIA:
Polinização: essa planta atrai
abelhas, borboletas e beija-flores.
Dispersão: se dá por sementes
são dispersas por água (hidrocoria) devido à flutuação, adaptando-se a
ambientes costeiros.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: é aceitável nas floricultura
boa-vistense.
FOTOS: Foto da Floricultura Pátio, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Aspecto-geral-das-flores-de-Hibiscus-tiliaceus-T-e-de-Hibiscus-pernambucensis_fig1_324826466 Acesso em 04 mar. 2025.
Disponível em: https://www.biodiversity4all.org/taxa/62868-Hibiscus-tiliaceus Acesso em 04 mar. 2025.
ROCHA, J.
F. e NEVES, L. J. Anatomia
Foliar de Hibiscus tiliaceus L. e Hibiscus pernambucensis Arruda (Malvaceae)
Rodriguésia 51(78/79): 113-132. 2000, Disponível em: https://www.scielo.br/j/rod/a/bDzjRZKBQT9QKZ6cJMv6SLL/?lang=pt&format=pdf Acesso em 04 mar. 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R.
R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados
de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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