Alocasia cucullata (Lour.) G. Don é uma planta herbácea da
família Araceae, nativa do Sudeste Asiático e se adaptou muito bem aqui no país
neotropical. Conhecida popularmente como orelha-de-elefante, máscara-africana, taro-ornamental.
É uma planta herbácea,
perene, de crescimento moderado, atingindo geralmente entre 40 cm a 1,5 metro de
altura. Raízes subterrânea, no início fasciculada e depois tuberosa e robusta,
responsável pelo armazenamento de nutrientes e propagação vegetativa do vegetal.
Caule aéreo, ereto, do tipo rizomatoso que armazena substancias nutritivas e
ramificado entre os nós.
Suas folhas são completas,
com pecíolo longo, ereto, suculento, no pecíolo também apresenta bainha, limbo cordiformes
a sagitadas, com ápice pontiagudo e a base cordiforme, bordo inteiro, coriáceas
e superfície brilhante. Com coloração verde-escura, com nervuras primárias e
secundárias bem marcadas por padrão peninérvea.
Inflorescência axilar,
pluriflora, racemosa do tipo espádice (estrutura carnosa central) envolvido por
uma espata foliácea, de coloração esverdeada a esbranquiçada. Com flores minúsculas,
unissexuais: flores femininas na base da espádice e masculinas na região
superior. Polinização geralmente por insetos. Apresenta fruto simples carnoso
do tipo bagas globosas, inicialmente verdes, tornando-se alaranjadas ou
vermelhas quando maduras. Contêm várias sementes.
Portanto é uma planta herbácea,
ornamental, tóxica contendo oxalato de cálcio e nativa do sudeste da Ásia. Trata-se
de uma planta de aspecto curioso e incomum, cultivada em regiões neotropicais, tropicais
e subtropicais. Pode ser cultivada em grupos formando maciços à meia-sombra,
bem como para jardineiras e vasos para interiores bem iluminados. Essa planta
não tolera geadas, contudo é capaz de rebrotar a partir dos rizomas.
Multiplica-se pelos rizomas tuberosos.
CLASSIFICAÇÃO
CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Arismatales
Família: Araceae
Gênero: Alocasia
Espécie: Alocasia
cucullata (Lour.) G.Don
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIE: Alocasia cucullata (Lour.) G.Don
SINONÍMIA:
Arum cucullatum
Alocasia rugosa
Caladium cucullatum
Caladium rugosum
Colocasia cochleata
Colocasia cucullata
Colocasia rugosa
Panzhuyuia omeiensis
PSEUDÔNIMO: inhame-deformado, orelha-de-elefante
e máscara-africana.
FAMÍLIA: Araceae
ORIGEM: Sudeste asiático.
RAIZ: Raízes subterrânea, no início
fasciculada e depois tuberosa e robusta, responsável pelo armazenamento de
nutrientes e propagação vegetativa do vegetal.
CAULE: Caule aéreo, ereto, do tipo rizomatoso
que armazena substancias nutritivas e ramificado entre os nós.
FOLHAS: Suas folhas são completas, com pecíolo
longo, ereto, suculento, no pecíolo também apresenta bainha, limbo cordiformes
a sagitadas, com ápice pontiagudo e a base cordiforme, bordo inteiro, coriáceas
e superfície brilhante. Com coloração verde-escura, com nervuras primárias e
secundárias bem marcadas por padrão peninérvea.
INFLORESCÊNCIAS: Inflorescência axilar, pluriflora,
racemosa do tipo espádice (estrutura carnosa central) envolvido por uma espata
foliácea, de coloração esverdeada a esbranquiçada.
FLORES: Com flores minúsculas, unissexuais: flores
femininas na base da espádice e masculinas na região superior.
FRUTOS: fruto simples carnoso do tipo bagas
globosas, inicialmente verdes, tornando-se alaranjadas ou vermelhas quando
maduras. Contêm várias sementes.
PORTE: é uma planta herbácea perene, com
folhas grandes e decorativas, que pode atingir até 1,5 metro de altura.
LUMINOSIDADE: meia sombra.
CATEGORIA: plantas ornamentais.
ÁGUA: muita água
CLIMA: neotropical, tropical e
subtropical.
CULTIVO: é uma planta de fácil cultivo que
adora ambientes úmidos e luz indireta, mas não direta. O solo deve ser bem
drenado e rico em matéria orgânica, e a rega deve ser moderada, mantendo o
substrato úmido, mas sem encharcar.
UTILIZAÇÃO: é uma planta ornamental popularmente
utilizada na decoração de ambientes internos e externos, especialmente em
jardins sombreados.
PROPAGAÇÃO: através da divisão dos rizomas ou por estacas,
sendo a divisão de rizomas a forma mais comum. A divisão de rizomas é
ideal para a primavera e outono, e envolve separar as partes do rizoma com uma
faca ou pá e replantar em locais diferentes. As estacas, por outro lado,
podem ser feitas com folhas maduras e um pedaço do caule, que devem ser
cultivadas em vasos ou canteiros.
SUBSTRATO: solo fértil, rico em matéria
orgânica. Adubação: NPK, rico em P (fósforo). Ter cuidados com as folhas velhas
e amareladas devem ser retiradas para que não haja propagação de fungos e
bactérias.
FERTILIZAÇÃO: deve ser feita mensalmente durante a
estação de crescimento, preferencialmente com um fertilizante rico em
nitrogênio, diluído pela metade.
CICLO DE VIDA: perene
HABITAT: ela se desenvolve bem em solo úmido e
bem drenado, com luz indireta e brilhante.
ECOLOGIA: é uma erva e pode ser cultivadas
em vasos e aglomerado de terra.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: reside principalmente na sua
utilização como planta ornamental, sendo apreciada pela sua beleza e
exuberância, especialmente em jardins com sombra. No entanto, a planta
também é considerada valiosa para jardins que atraem polinizadores, devido às
suas flores incomuns que atraem insetos benéficos.
POLINIZADOR: Já as suas flores estão na espádice
e têm a capacidade de aquecer, liberando uma fragrância que atrai insetos
benéficos para polinizar a planta.
TOXIDADE: é tóxica para animais e
humanos. A ingestão ou o contato com a planta podem causar irritação,
coceira e, em casos mais graves, dificuldade para respirar e outros problemas
de saúde. A planta contém cristais de oxalato de cálcio, que podem causar
irritação na pele e mucosas.
FOTOS: Foto da Floricultura Pátio, Rua
João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, fev., 2025.
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/listaBrasil/FichaPublicaTaxonUC/FichaPublicaTaxonUC.do?id=FB609319 Acesso em 04 mar. 2025.
Disponível em: https://www.nparks.gov.sg/florafaunaweb/flora/1/6/1632
Acesso em 04 mar. 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R.
R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados
de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com
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