Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm. é uma planta da família Bromeliaceae,
nativa da Mata Atlântica do Brasil, dos Estados da Bahia e Espirito Santo,
Brasil. Conhecida popularmente como Bromélia-imperial-verde ou Bromélia-imperial-amarela.
É uma planta herbácea, perene, com
crescimento em roseta, com raízes são aéreas, ramificadas, pequenas, são
fortes e resistentes, auxiliando na fixação da planta no substrato. A
principal função das raízes é a fixação, enquanto a absorção de água e
nutrientes ocorre principalmente pelas folhas. No entanto, estudos
recentes indicam que as raízes também podem contribuir para a absorção de água
e nutrientes, auxiliando no crescimento e desenvolvimento da planta.
Com o caule é herbáceo, aéreo, ereto,
cilíndrico, com nós e entre nós e ramificados (brotos laterais). Já as suas
folhas são incompletas, sésseis, paralelinérvea, coriácea, glabra, de forma
linear, quanto ao bordo serrilhada, com o ápice mucronado e a base truncada,
rosulada formando uma roseta longas, rígidas, arqueadas, de cor verde brilhante
ou amarelo que esta estiver acesso ao sol escaldante do litoral brasileiro. No
centro da bromélia forma um copo central que acumula água.
Já a sua inflorescência terminal
uniflora, simples indefinida, formando espiga ereta e vistosa, com brácteas
rosa-arroxeadas e flores pequenas de cor amarelas. Sua floração ocorre uma vez
na vida (planta monocárpica), geralmente após 3–5 anos de crescimento. Com
frutos carnoso, pequenas em forma de bagas.
Portanto, é uma planta herbácea, perene,
com crescimento em roseta. Folhas longas, verde intenso ou amarelado com margens
serrilhadas. Formam um copo central que acumula água. Segundo o Instituto
Oswaldo Cruz (2023), a água que se acumula nas bromélias não é um bom ambiente
para o desenvolvimento de larvas do mosquito Aedes aegypti, que
transmite a dengue. Embora as bromélias possam reter água, essa água não é
ideal para o desenvolvimento do mosquito, pois possui um pH ácido e abriga
outros organismos que competem com as larvas.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Bromeliaceae
Gênero: Aechmea
Espécies: Aechmea blanchetiana (Baker)
L.B.Sm.
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
ESPÉCIE: Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm.
SINONÍMIA:
Tillandsia blanchetiana Baker
Aechmea laxiflora (Baker) Mez
Streptocalyx laxiflorus Baker
PSEUDÔNIMO: Bromélia imperial verde ou Bromélia imperial amarela.
FAMÍLIA: Bromeliaceae
ORIGEM: Mata atlântica da Bahia e do Espirito Santo,
Brasil.
RAIZ: as raízes são aéreas, pequenas, são fortes e
resistentes, auxiliando na fixação da planta no substrato. A principal
função das raízes é a fixação, enquanto a absorção de água e nutrientes ocorre
principalmente pelas folhas. No entanto, estudos recentes indicam que as
raízes também podem contribuir para a absorção de água e nutrientes, auxiliando
no crescimento e desenvolvimento da planta.
CAULE: com o caule é herbáceo, aéreo, ereto,
cilíndrico, com nós e entre nós e ramificados (brotos laterais).
FOLHAS: são incompletas, sésseis, paralelinérvea, coriácea,
glabra, de forma linear, quanto ao bordo serrilhada, com o ápice mucronado e a
base truncada, rosulada formando uma roseta longas, rígidas, arqueadas, de cor
verde brilhante ou amarelo que esta estiver acesso ao sol escaldante do litoral
brasileiro. No centro da bromélia forma um copo central que acumula água.
INFLORESCÊNCIAS: são terminais, pluriflora, simples indefinida,
formando espiga ereta e vistosa, com brácteas verde e amarelas e flores
pequenas de cor amarelas. Sua floração ocorre uma vez na vida (planta
monocárpica), geralmente após 3–5 anos de crescimento.
FLORES: suas flores sem pedicelo, com disposição das
espiralada, sépalas parcialmente conatas, coloração das sépalas amarelas,
simetria das sépalas assimétrica, ápices das sépalas mucronados, forma das
pétalas espatuladas, de coloração amareladas.
FRUTOS: com frutos carnoso, pequenas em forma de bagas e
sementes são pequenas.
PORTE: chega até 40 centímetros.
LUMINOSIDADE: luz filtrada.
CATEGORIA: ornamental e tóxica com potencial para o
desenvolvimento alérgico.
ÁGUA: tome cuidado também com as regas excessivas com a
planta em locais de baixa luminosidade, para que a mesma não pegue fungos ou
chegue a apodrecer.
CLIMA: essa planta prospera em climas tropicais e
subtropicais.
CULTIVO: é uma planta fácil de cultivar, que se adapta bem a
ambientes internos e externos com boa luminosidade indireta e irrigação
moderada. Prefere substrato leve e bem drenado, e pode ser fertilizada a
cada dois meses.
UTILIZAÇÃO: usada como planta ornamental, seja em ambientes
interiores ou exteriores.
PROPAGAÇÃO: pode ser propagada através de sementes e, em
menor medida, através de mudas que surgem espontaneamente na base da planta mãe
ou de filhotes que se desenvolvem nas folhas. A germinação das sementes
exige luz e temperatura adequada, e o cuidado com a umidade do substrato é
fundamental.
SUBSTRATO: ideal é uma mistura que ofereça boa
drenagem e retenção de água e nutrientes. Uma combinação de casca de
pinus, areia de construção e húmus de minhoca é uma ótima opção. Essa
planta tem preferência a ambientes com boa luminosidade, mas não sol forte, e
aprecia umidade.
FERTILIZAÇÃO: ela precisa de fertilização para crescer
saudável. A fertilização deve ser feita a cada três meses com um
fertilizante universal ou para folhas verdes, especialmente durante a primavera
e outono. A planta também pode se beneficiar de fertilização
orgânica.
CICLO DE VIDA: tem um ciclo de vida monocárpico, ou seja,
floresce apenas uma vez e morre após a floração. No entanto, antes de
morrer completamente, a planta-mãe produz filhotes na base, que podem ser
removidos e replantados para continuar a espécie.
HABITAT E ECOLOGIA: é uma espécie endêmica do Estado da Bahia e
Espirito Santo, é epífita nativa do Brasil, especificamente da Mata Atlântica,
onde habita florestas pluviais. Cresce sobre outros vegetais,
utilizando-os como suporte, sem parasitá-los. A planta forma uma roseta
com folhas largas e listradas, que acumulam água, servindo como fonte de
alimento para alguns animais.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: as suas flores e os seus frutos podem serem
usados na produção de doces, geléias, sorvetes ou sucos, ou como cerca-viva em
áreas rurais.
POLINIZADOR: podem ser polinizadas pelo vento (anemofilia)
e animais (zoofilia), especialmente os morcegos (quiropterofilia).
TOXIDADE: não é considerada tóxica para os seres humanos ou
animais domésticos, porém podem desenvolver processos alérgicos nas pessoas
mais sensível a seiva.
FOTOS: Foto das
laterais da Floricultura CENTRO DAS PLANTAS 02, Rua João de Alencar, Cauamé,
Boa Vista, Roraima, Brasil, 06 dez 2025. https://www.instagram.com/centrodasplantas02_/
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://www.ioc.fiocruz.br/noticias/estudo-indica-que-bromelias-nao-constituem-focos-preferenciais-do-mosquito-da-dengue Acesso em 26 abril 2025.
Disponível em: https://images.cria.org.br/viewer/RBR00022021 Acesso em 26 abril 2025.
FARIA, A.P.G. et al. Aechmea in Flora
e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available
at:<https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB5768> Acesso em: 13 dez. 2025
NEVES, B. et al. Aechmea e
gêneros relacionados (Bromelioideae, Bromeliaceae) no Parque Nacional da Serra
dos Órgãos, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 66 Jun 2015. Disponíveis
em https://doi.org/10.1590/2175-7860201566220 Acesso em 26 abril 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C.
C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de
fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
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... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com
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