sábado, 13 de dezembro de 2025

AECHMEA BLANCHETIANA (BAKER) L.B.SM. - Bromélia imperial verde

 





Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm. é uma planta da família Bromeliaceae, nativa da Mata Atlântica do Brasil, dos Estados da Bahia e Espirito Santo, Brasil. Conhecida popularmente como Bromélia-imperial-verde ou Bromélia-imperial-amarela.

É uma planta herbácea, perene, com crescimento em roseta, com raízes são aéreas, ramificadas, pequenas, são fortes e resistentes, auxiliando na fixação da planta no substrato. A principal função das raízes é a fixação, enquanto a absorção de água e nutrientes ocorre principalmente pelas folhas. No entanto, estudos recentes indicam que as raízes também podem contribuir para a absorção de água e nutrientes, auxiliando no crescimento e desenvolvimento da planta.

Com o caule é herbáceo, aéreo, ereto, cilíndrico, com nós e entre nós e ramificados (brotos laterais). Já as suas folhas são incompletas, sésseis, paralelinérvea, coriácea, glabra, de forma linear, quanto ao bordo serrilhada, com o ápice mucronado e a base truncada, rosulada formando uma roseta longas, rígidas, arqueadas, de cor verde brilhante ou amarelo que esta estiver acesso ao sol escaldante do litoral brasileiro. No centro da bromélia forma um copo central que acumula água.

Já a sua inflorescência terminal uniflora, simples indefinida, formando espiga ereta e vistosa, com brácteas rosa-arroxeadas e flores pequenas de cor amarelas. Sua floração ocorre uma vez na vida (planta monocárpica), geralmente após 3–5 anos de crescimento. Com frutos carnoso, pequenas em forma de bagas.

Portanto, é uma planta herbácea, perene, com crescimento em roseta. Folhas longas, verde intenso ou amarelado com margens serrilhadas. Formam um copo central que acumula água. Segundo o Instituto Oswaldo Cruz (2023), a água que se acumula nas bromélias não é um bom ambiente para o desenvolvimento de larvas do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue. Embora as bromélias possam reter água, essa água não é ideal para o desenvolvimento do mosquito, pois possui um pH ácido e abriga outros organismos que competem com as larvas. 

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Poales

Família: Bromeliaceae

Gênero: Aechmea

Espécies: Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm.

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIE: Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm.

SINONÍMIA:  

Tillandsia blanchetiana Baker

Aechmea laxiflora (Baker) Mez

Streptocalyx laxiflorus Baker

 

PSEUDÔNIMO: Bromélia imperial verde  ou Bromélia imperial amarela.

FAMÍLIABromeliaceae

ORIGEM: Mata atlântica da Bahia e do Espirito Santo, Brasil.

RAIZ: as raízes são aéreas, pequenas, são fortes e resistentes, auxiliando na fixação da planta no substrato. A principal função das raízes é a fixação, enquanto a absorção de água e nutrientes ocorre principalmente pelas folhas. No entanto, estudos recentes indicam que as raízes também podem contribuir para a absorção de água e nutrientes, auxiliando no crescimento e desenvolvimento da planta. 

CAULE:  com o caule é herbáceo, aéreo, ereto, cilíndrico, com nós e entre nós e ramificados (brotos laterais).  

FOLHAS: são incompletas, sésseis, paralelinérvea, coriácea, glabra, de forma linear, quanto ao bordo serrilhada, com o ápice mucronado e a base truncada, rosulada formando uma roseta longas, rígidas, arqueadas, de cor verde brilhante ou amarelo que esta estiver acesso ao sol escaldante do litoral brasileiro. No centro da bromélia forma um copo central que acumula água.

INFLORESCÊNCIAS: são terminais, pluriflora, simples indefinida, formando espiga ereta e vistosa, com brácteas verde e amarelas e flores pequenas de cor amarelas. Sua floração ocorre uma vez na vida (planta monocárpica), geralmente após 3–5 anos de crescimento.

FLORES: suas flores sem pedicelo, com disposição das espiralada, sépalas parcialmente conatas, coloração das sépalas amarelas, simetria das sépalas assimétrica, ápices das sépalas mucronados, forma das pétalas espatuladas, de coloração amareladas.

FRUTOS: com frutos carnoso, pequenas em forma de bagas e sementes são pequenas.  

PORTE: chega até 40 centímetros.

LUMINOSIDADE: luz filtrada.

CATEGORIA: ornamental e tóxica com potencial para o desenvolvimento alérgico.

ÁGUA: tome cuidado também com as regas excessivas com a planta em locais de baixa luminosidade, para que a mesma não pegue fungos ou chegue a apodrecer.

CLIMA: essa planta prospera em climas tropicais e subtropicais. 

CULTIVO: é uma planta fácil de cultivar, que se adapta bem a ambientes internos e externos com boa luminosidade indireta e irrigação moderada. Prefere substrato leve e bem drenado, e pode ser fertilizada a cada dois meses. 

UTILIZAÇÃO: usada como planta ornamental, seja em ambientes interiores ou exteriores.

PROPAGAÇÃO:  pode ser propagada através de sementes e, em menor medida, através de mudas que surgem espontaneamente na base da planta mãe ou de filhotes que se desenvolvem nas folhas. A germinação das sementes exige luz e temperatura adequada, e o cuidado com a umidade do substrato é fundamental. 

SUBSTRATO: ideal é uma mistura que ofereça boa drenagem e retenção de água e nutrientes. Uma combinação de casca de pinus, areia de construção e húmus de minhoca é uma ótima opção. Essa planta tem preferência a ambientes com boa luminosidade, mas não sol forte, e aprecia umidade. 

FERTILIZAÇÃO: ela precisa de fertilização para crescer saudável. A fertilização deve ser feita a cada três meses com um fertilizante universal ou para folhas verdes, especialmente durante a primavera e outono. A planta também pode se beneficiar de fertilização orgânica.  

CICLO DE VIDA: tem um ciclo de vida monocárpico, ou seja, floresce apenas uma vez e morre após a floração. No entanto, antes de morrer completamente, a planta-mãe produz filhotes na base, que podem ser removidos e replantados para continuar a espécie.

HABITAT E ECOLOGIA: é uma espécie endêmica do Estado da Bahia e Espirito Santo, é epífita nativa do Brasil, especificamente da Mata Atlântica, onde habita florestas pluviais. Cresce sobre outros vegetais, utilizando-os como suporte, sem parasitá-los. A planta forma uma roseta com folhas largas e listradas, que acumulam água, servindo como fonte de alimento para alguns animais. 

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: as suas flores e os seus frutos podem serem usados na produção de doces, geléias, sorvetes ou sucos, ou como cerca-viva em áreas rurais. 

POLINIZADOR:  podem ser polinizadas pelo vento (anemofilia) e animais (zoofilia), especialmente os morcegos (quiropterofilia). 

TOXIDADE: não é considerada tóxica para os seres humanos ou animais domésticos, porém podem desenvolver processos alérgicos nas pessoas mais sensível a seiva.

 

FOTOS:  Foto das laterais da Floricultura CENTRO DAS PLANTAS 02, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, 06 dez 2025.  https://www.instagram.com/centrodasplantas02_/   

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://www.ioc.fiocruz.br/noticias/estudo-indica-que-bromelias-nao-constituem-focos-preferenciais-do-mosquito-da-dengue Acesso em 26 abril 2025.

 

Disponível em: https://images.cria.org.br/viewer/RBR00022021  Acesso em 26 abril 2025.

 

FARIA, A.P.G. et al. Aechmea in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available at:<https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB5768> Acesso em: 13 dez. 2025

 

NEVES, B. et al. Aechmea e gêneros relacionados (Bromelioideae, Bromeliaceae) no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Rio de Janeiro, Brasil. Rodriguésia 66 Jun 2015. Disponíveis em https://doi.org/10.1590/2175-7860201566220 Acesso em 26 abril 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

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... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com

 


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