Aechmea blanchetiana
'Yellow Lemon' é um cultivar de Aechmea blanchetiana, distingue-se
das demais pela sua cor amarelo-limão vibrante quando cultivada em pleno sol. É
uma planta da família Bromeliaceae, nativa das regiões de restinga litorânea
da Mata Atlântica, vegetando principalmente do Espírito Santo à Bahia. Conhecida
popularmente como Bromélia-Porto-Seguro.
É uma planta herbácea, perene, com crescimento em roseta, com
raízes são aéreas, ramificadas, pequenas, são fortes e resistentes,
auxiliando na fixação da planta no substrato. A principal função das
raízes é a fixação, enquanto a absorção de água e nutrientes ocorre
principalmente pelas folhas. No entanto, estudos recentes indicam que as
raízes também podem contribuir para a absorção de água e nutrientes, auxiliando
no crescimento e desenvolvimento da planta.
Com o caule é herbáceo, aéreo, ereto, cilíndrico, com nós e entre
nós e ramificados (brotos laterais). Já as suas folhas são incompletas,
sésseis, paralelinérvea, coriácea, glabra, de forma linear, quanto ao bordo
serrilhada, com o ápice mucronado e a base truncada, rosulada formando uma
roseta longas, rígidas, arqueadas, de cor verde brilhante ou amarelo intenso que
esta estiver acesso ao sol escaldante do litoral brasileiro. No centro da
bromélia forma um copo central que acumula água.
Já a sua inflorescência terminal uniflora, simples indefinida,
formando espiga ereta e vistosa, com brácteas rosa-arroxeadas e flores pequenas
de cor amarelas. Sua floração ocorre uma vez na vida (planta monocárpica),
geralmente após 3–5 anos de crescimento. Com frutos carnoso, pequenas em forma
de bagas.
Segundo MEDRI (2025), essa planta foi popularizada nos anos 60 por
Roberto Burle Marx, o famoso paisagista brasileiro, que a utilizava a Aechmea
blanchetiana 'Yellow Lemon' em todos os ambientes de jardins em pleno sol.
O contraste e o brilho que a porto-seguro confere ao jardim é espetacular.
Portanto, é uma planta herbácea, perene, com crescimento em
roseta. Folhas longas, verde intenso ou amarelado com margens serrilhadas.
Formam um copo central que acumula água. Segundo o Instituto Oswaldo Cruz
(2023), a água que se acumula nas bromélias não é um bom ambiente para o
desenvolvimento de larvas do mosquito Aedes aegypti, que transmite
a dengue. Embora as bromélias possam reter água, essa água não é ideal
para o desenvolvimento do mosquito, pois possui um pH ácido e abriga outros
organismos que competem com as larvas.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Bromeliaceae
Gênero: Aechmea
Espécies: Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm.
Variedade: Aechmea blanchetiana 'Yellow Lemon'
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
ESPÉCIE: Aechmea
blanchetiana (Baker) L.B.Sm.
Variedade: Aechmea blanchetiana 'Yellow Lemon'
SINONÍMIA:
Tillandsia blanchetiana Baker
Aechmea laxiflora (Baker) Mez
Streptocalyx laxiflorus Baker
PSEUDÔNIMO: Bromélia-Porto-Seguro.
FAMÍLIA: Bromeliaceae
ORIGEM: Mata
atlântica da Bahia e do Espirito Santo, Brasil.
RAIZ: as raízes são
aéreas, pequenas, são fortes e resistentes, auxiliando na fixação da
planta no substrato. A principal função das raízes é a fixação, enquanto a
absorção de água e nutrientes ocorre principalmente pelas folhas. No
entanto, estudos recentes indicam que as raízes também podem contribuir para a
absorção de água e nutrientes, auxiliando no crescimento e desenvolvimento da
planta.
CAULE: com o
caule é herbáceo, aéreo, ereto, cilíndrico, com nós e entre nós e ramificados
(brotos laterais).
FOLHAS: são
incompletas, sésseis, paralelinérvea, coriácea, glabra, de forma linear, quanto
ao bordo serrilhada, com o ápice mucronado e a base truncada, rosulada formando
uma roseta longas, rígidas, arqueadas, de cor verde brilhante ou amarelo
intenso quando estiver sob o sol escaldante do litoral brasileiro. No centro da
bromélia forma um copo central que acumula água.
INFLORESCÊNCIAS:
são terminais, pluriflora, simples indefinida, formando espiga ereta e vistosa,
com brácteas verde e amarelas e flores pequenas de cor amarelas. Sua floração
ocorre uma vez na vida (planta monocárpica), geralmente após 3–5 anos de
crescimento.
FLORES: suas flores sem
pedicelo, com disposição das espiralada, sépalas parcialmente conatas,
coloração das sépalas amarelas, simetria das sépalas assimétrica, ápices das
sépalas mucronados, forma das pétalas espatuladas, de coloração amareladas.
FRUTOS: com frutos
carnoso, pequenas em forma de bagas e sementes são pequenas.
PORTE: chega até 40
centímetros.
LUMINOSIDADE: luz
filtrada.
CATEGORIA: ornamental
e tóxica com potencial para o desenvolvimento alérgico.
ÁGUA: tome cuidado
também com as regas excessivas com a planta em locais de baixa luminosidade,
para que a mesma não pegue fungos ou chegue a apodrecer.
CLIMA: essa planta
prospera em climas tropicais e subtropicais.
CULTIVO: é uma planta
fácil de cultivar, que se adapta bem a ambientes internos e externos com boa
luminosidade indireta e irrigação moderada. Prefere substrato leve e bem
drenado, e pode ser fertilizada a cada dois meses.
UTILIZAÇÃO: usada
como planta ornamental, seja em ambientes interiores ou exteriores.
PROPAGAÇÃO:
pode ser propagada através de sementes e, em menor medida, através de
mudas que surgem espontaneamente na base da planta mãe ou de filhotes que se
desenvolvem nas folhas. A germinação das sementes exige luz e temperatura
adequada, e o cuidado com a umidade do substrato é fundamental.
SUBSTRATO: ideal
é uma mistura que ofereça boa drenagem e retenção de água e
nutrientes. Uma combinação de casca de pinus, areia de construção e húmus
de minhoca é uma ótima opção. Essa planta tem preferência a ambientes com
boa luminosidade, mas não sol forte, e aprecia umidade.
FERTILIZAÇÃO: ela
precisa de fertilização para crescer saudável. A fertilização deve ser
feita a cada três meses com um fertilizante universal ou para folhas verdes,
especialmente durante a primavera e outono. A planta também pode se
beneficiar de fertilização orgânica.
CICLO DE VIDA: tem
um ciclo de vida monocárpico, ou seja, floresce apenas uma vez e morre após a
floração. No entanto, antes de morrer completamente, a planta-mãe produz
filhotes na base, que podem ser removidos e replantados para continuar a
espécie.
HABITAT E ECOLOGIA: é
uma espécie endêmica do Estado da Bahia e Espirito Santo, é epífita nativa do
Brasil, especificamente da Mata Atlântica, onde habita florestas
pluviais. Cresce sobre outros vegetais, utilizando-os como suporte, sem
parasitá-los. A planta forma uma roseta com folhas largas e listradas, que
acumulam água, servindo como fonte de alimento para alguns animais.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: as
suas flores e os seus frutos podem serem usados na produção de doces, geléias,
sorvetes ou sucos, ou como cerca-viva em áreas rurais.
POLINIZADOR:
podem ser polinizadas pelo vento (anemofilia) e animais (zoofilia),
especialmente os morcegos (quiropterofilia).
USO NO PAISAGISMO:
Esta variedade Aechmea blanchetiana 'Yellow Lemon' da espécie
Aechmea blanchetiana é muito apreciada no paisagismo tropical,
popularizada por paisagistas como Roberto Burle Marx. Ela é versátil, podendo
ser cultivada em canteiros, vasos grandes ou fixada em troncos de árvores
(hábito epífita). O principal cuidado é garantir boa drenagem e manter água no
"vaso" central formado pela roseta de folhas.
FOTOS: Foto
das laterais da Floricultura CENTRO DAS PLANTAS 02, Rua João de Alencar,
Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, 06 dez 2025. https://www.instagram.com/centrodasplantas02_/
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://www.ioc.fiocruz.br/noticias/estudo-indica-que-bromelias-nao-constituem-focos-preferenciais-do-mosquito-da-dengue Acesso
em 26 abril 2025.
Disponível em: https://images.cria.org.br/viewer/RBR00022021 Acesso
em 26 abril 2025.
FARIA, A.P.G. et al. Aechmea in Flora
e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available
at:<https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB5768>
Acesso em: 13 dez. 2025
NEVES, B. et al. Aechmea e gêneros relacionados
(Bromelioideae, Bromeliaceae) no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Rio de
Janeiro, Brasil. Rodriguésia 66 Jun 2015. Disponíveis em https://doi.org/10.1590/2175-7860201566220 Acesso
em 26 abril 2025.
MEDRI, C. https://www.instagram.com/cristiano_medri?utm_source=ig_web_button_share_sheet&igsh=ZDNlZDc0MzIxNw==
@cristiano_medri, 2025. Disponível em: https://www.instagram.com/reel/DE7DACfRi8J/
Access em: 15 dez 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA –
Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed.
VISOÇA: UFV. 2021
Boa Vista, Roraima - Cidade mais bela do País!
Venha conhecer!
#BoaVistaRoraimaBrasil #RuahDeDeus!
... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com
.jpeg)
.jpeg)
.jpeg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário