sexta-feira, 26 de dezembro de 2025

MURRAYA PANICULATA (L.) JACK








Murraya paniculata (L.) Jack é uma planta da família Rutaceae, conhecida popularmente como Murta-de-cheiro, Dama-da-noite, Jasmim-laranja, Murta, Murta-da-índia e Murta-dos-jardins. É um arbusto a arvoreta de um e meio a sete metros de altura, encontrada nas regiões tropicais e subtropicais da Ásia e Austrália, abrangendo países como Índia, Malásia, China, Filipinas e partes da Austrália, mas é amplamente cultivada e naturalizada em muitas outras partes do mundo, incluindo as Américas, onde também pode se tornar invasora. 

Suas raízes são subterrâneas, pivotante, com raízes secundárias e terciárias. Já os seus caules são aéreos, ereto, tortuosos, irregulares, ramificados do tipo dística e avermelhados. A casca pode desprender-se ocasionalmente. Com tronco pouco liso, de consistência lenhosa, de forma cônica, de cor castanho-claro á escuro e tronco muito fibroso.

Suas folhas são completas, peciolada, peninérvea, coriácea, glabra, lisa, elíptica, bordo inteiro, filotaxia alterna, ápice agudo e base atenuada. É uma folha composta e pode ser: trifoliada, pentafoliada ou imparipenada. 

Com inflorescência terminais, pluriflora, simples, indefinidas, em forma de cachos. Já as suas flores são pequenas, perfumadas, de cor brancas, dispostas em pequenos cachos nas pontas dos galhos. Suas flores são pedunculadas, cíclica, diclamídea, heteroclamídea, andrógena, isostêmones, perígina, actinomorfa, dialissépalas, dialipétalas, rosácea, prefloração valvar reduplicada e homodínamo.

Já os seus frutos são pequenos, simples, carnosos do tipo baga com uma a duas sementes no interior, Verdes quando imaturos, tornando-se vermelhos ou alaranjados vibrantes e moles ao amadurecer, de forma globoso ou elipsoide, quando maduras são comestíveis. Com sementes ovais ou em forma de lágrima, de coloração verde-amareladas ou amareladas e opacas, pequenas, medindo cerca de 1 cm de comprimento, são peludas e cada fruto contém de uma a duas sementes. 

Portanto, é um arbusto ou pequena árvore ornamental da família Rutaceae, valorizada por sua folhagem verde-escura brilhante e flores brancas perfumadas que lembram jasmim e flor de laranjeira, sendo amplamente usada em cercas-vivas e paisagismo, e florescendo quase o ano todo no Brasil.

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Magnoliidae

Ordem: Sapindalles

Família: Rutaceae

Gênero: Murraya

Espécies: Murraya paniculata (L.) Jack

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIESMurraya paniculata (L.) Jack

SINONÍMIA:  

Chalcas paniculata L.

Murraya exotica L.

PSEUDÔNIMO: Murta-de-cheiro, Murta, Jasmim-laranja e Falsa-murta.

FAMÍLIARutaceae

ORIGEM: é uma planta encontrada no Sudeste Asiático, mas cultivada em todas as regiões tropicais e subtropicais mundo incluindo o Brasil.

RAIZ:  são raízes subterrânea, pivotante, com raízes secundárias e terciárias.

CAULE: são aéreos, ereto, tortuosos, irregulares, ramificados do tipo dística e avermelhados. A casca pode desprender-se ocasionalmente. Com tronco pouco liso, de consistência lenhosa, de forma cônica, de cor castanho-claro á escuro e tronco muito fibroso.

FOLHAS: suas folhas são completas, peciolada, peninérvea, coriácea, glabra, lisa, elíptica, bordo inteiro, filotaxia alterna, ápice agudo e base atenuada. É uma folha composta e pode ser: trifoliada, pentafoliada ou imparipenada. 

INFLORESCÊNCIAS: terminais, pluriflora, simples, indefinidas, em forma de cachos.

FLORES: são pequenas, perfumadas, de cor brancas, dispostas em pequenos cachos nas pontas dos galhos. Suas flores são pedunculadas, cíclica, diclamídea, heteroclamídea, andrógena, isostêmones, perígina, actinomorfa, dialissépalas, dialipétalas, rosácea, prefloração valvar reduplicada e homodínamo.

PERFUMES: suas flores produzem perfumes intenso, doce e cítrico, que lembra a fragrância das flores de laranjeira.

FRUTOS: são pequenos, simples, carnosos do tipo baga com uma a duas sementes no interior, Verdes quando imaturos, tornando-se vermelhos ou alaranjados vibrantes e moles ao amadurecer, de forma globoso ou elipsoide, quando maduras são comestíveis.

SEMENTES: são ovais ou em forma de lágrima, de coloração verde-amarelas ou amareladas e opacas, pequenas, medindo cerca de 1 cm de comprimento, são peludas e cada fruto contém de uma a duas sementes. 

CICLO DE VIDA: Perene.

PORTE: chega atingir mais de sete metros de altura.

LUMINOSIDADE: sol pleno e muita claridade

CATEGORIA: árvores ornamentais, frutíferas e Medicinais.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta frutífera, ornamental e medicinal.

PROPAGAÇÃO: por semente quando tiver, estacas do caule, alporquia e mergulha.

SUBSTRATO: tem os prontos para suculentas ou para plantas ornamentais com muito pedaços de carvão vegetal, a base de turfa e casca de pinus moída.

FERTILIZAÇÃO: duas vezes no ano, especialmente no verão.

IMPORTANCIA ECONÔMICA: no seu uso extensivo como planta ornamental e em suas aplicações medicinais. 

IMPORTANCIA ECOLÓGICA:

Suas flores brancas, vistosas e altamente perfumadas, que lembram jasmim e flor-de-laranjeira, atraem uma variedade de insetos polinizadores, contribuindo para a biodiversidade local.

Os frutos, do tipo baga, são pequenos, carnosos, de coloração vermelha a alaranjada, e servem de alimento para diversas espécies de pássaros, auxiliando na dispersão de sementes.

É frequentemente utilizada em arborização urbana, jardins e na formação de cercas vivas, o que contribui para a melhoria da qualidade do ar e oferece habitat e abrigo para pequenos animais em áreas urbanas. 

POLINIZADORES: seus principais polinizadores são as abelhas e borboletas. 

FOTOS: Fotos da minha residência. Boa Vista - Roraima - Brasil. Em: 25 dez. 2025.

 

REFERÊNCIA:

 

FERRI, M. G. et alGLOSSÁRIO ILUSTRADO DE BOTÂNICA. São Paulo: Nobel, 1981.

 

PIRANI, J.R.; GROPPO, M. Rutaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB837>. Acesso em 26 dez. 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.

 

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... por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com

 

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