Selaginella
krausiiana (Kunze)
A. Braun é uma planta da divisão Lycophyta e família Seleginnellaceae,
conhecida popularmente como musgo-tapete e Selaginela. Nativa do continente
africano e adaptou-se muito bem no Brasil, sendo encontrado em todas as Regiões
do Brasil, porém, o seu destaque está na Região Sudeste e Sul.
Suas
raízes são subterrâneas, fasciculadas, ramificadas com um sistema radicular
fibroso e superficial, caracterizado pela emissão de raízes a partir de
estruturas especializadas chamadas rizóforos. Os rizóforos são caules
especializados, prostrados ou rastejantes, chamados rizóforos. As raízes se
formam exclusivamente nas pontas (ápices) desses rizóforos.
Já
os seus caules, são aéreos, rastejantes, que se prostram atingindo até 01
metro de comprimento. Seus caules crescem horizontalmente ao longo do substrato,
apresentam ramificações extensas e densas com rizóforos (estruturas semelhantes
a raízes, mas que não absorvem nutrientes) ventrais, que se distribuem por toda
a extensão do caule, ajudando na fixação ao solo. Com textura paleáceos (cor de
palha, secos) e glabros (sem pelos) e com os seus caules articulados.
Essa
planta apresenta folhas densamente revestidos por pequenas folhas (microfilos)
de dois tipos (laterais e superiores), o que confere à planta uma aparência
achatada ou de "tapete". Essa morfologia rastejante permite que
a planta se espalhe eficientemente e forme densos tapetes verdes em locais
frescos e sombrios, seu habitat preferencial. Os microfilos são muito pequenos
e delicados. Os das laterais (folhas inferiores) são oblongo-lanceolados (mais
longos que largos, com ponta afilada), enquanto os de cima (folhas superiores)
são ovado-lanceolados, seus bordos são margeados e denticuladas. As folhas
inferiores são patentes (mais abertas para fora), enquanto as superiores ficam
mais encostadas ao caule, contribuindo para a forma achatada do conjunto, com
enervação central e distinta, de consistência membranácea e filotaxia oposta.
Essa
planta possui esporângios solitários localizados nas axilas de folhas
modificadas chamadas esporófilos. Estes esporófilos, que são menores que os
microfilos (folhas normais), agrupam-se em estruturas reprodutivas
especializadas chamadas estróbilos. Os esporângios localizam-se na
axila dos esporófitos. Já os esporófilos estão organizados em estróbilos
sésseis (sem haste), que geralmente se dispõem lateralmente nos raminhos. Essa planta
apresenta esporos do tipo heterosporada, o que significa que produz dois tipos
de esporos em esporângios distintos: um deles é o Microsporângios: produzem
numerosos micrósporos (esporos masculinos) e o outro é a Megasporângios: produzem
um número menor de megásporos (esporos femininos). Os esporângios se
desenvolvem como eusporângios, o que é um tipo de desenvolvimento esporangial
característico deste grupo de plantas. Portanto, os esporângios são estruturas
pequenas, geralmente com cerca de 1 mm de diâmetro. Quando maduros, os
esporângios se rompem e liberam os esporos, que, em condições de umidade,
germinam e dão origem aos gametófitos (protalos) hermafrodita, fechando o ciclo
de vida da planta esporofita.
Portanto
é uma planta terrestre com uma haste altamente ramificado que é delgada e 2-3
mm de diâmetro. Raízes subterrânea e caule rizóforos toda sua extensão. As
folhas são simples, dimórfico e dispostos em dois mediana e duas linhas
laterais aparece uma cor azul-verde, ovaladas a oblongo, 3-4 x 1,5-2 mm,
enquanto folhas medianas são muito menores e de diferentes formas. Os estrobilos
são suportados nas extremidades das folhas, solitários, 0,5-2 cm de comprimento
e margens verdes.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão:
Lycophyta
Classe:
Isoetopsida
Ordem:
Seleginellales
Família:
SELEGINNELLACEAE
Gênero:
Seleginella
Especie:
Seleginella krausiiana (Kunze) A. Braun
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIE: Seleginella
krausiiana (Kunze) A. Braun
SINONÍMIA: Selaginella
kriegeriana L.Góes
PSEUDÔNIMO: musgo tapete.
FAMÍLIA: Seleginnellaceae
ORIGEM: É uma planta
nativa do continente africano.
RAÍZES: suas raízes são subterrâneas, fasciculadas, ramificadas
com um sistema radicular fibroso e superficial, caracterizado pela emissão de
raízes a partir de estruturas especializadas chamadas rizóforos aparecendo
no ápice dos rizóforos.
CAULE: são aéreos,
rastejantes, que se prostram atingindo até 01 metro de comprimento. Seus caules
crescem horizontalmente ao longo do substrato, apresentam ramificações extensas
e densas com rizóforos (estruturas semelhantes a raízes, mas que não absorvem
nutrientes) ventrais, que se distribuem por toda a extensão do caule, ajudando
na fixação ao solo. Com textura paleáceos (cor de palha, secos) e glabros (sem
pelos) e com os seus caules articulados.
FOLHAS: suas folhas densamente revestidas por pequenas folhas
(microfilos) de dois tipos (laterais e superiores), o que confere à planta uma
aparência achatada ou de "tapete". Essa morfologia rastejante
permite que a planta se espalhe eficientemente e forme densos tapetes verdes em
locais frescos e sombrios, seu habitat preferencial. Os microfilos são muito
pequenos e delicados. Os das laterais (folhas inferiores) são
oblongo-lanceolados (mais longos que largos, com ponta afilada), enquanto os de
cima (folhas superiores) são ovado-lanceolados, seus bordos são margeados e
denticuladas. As folhas inferiores são patentes (mais abertas para fora),
enquanto as superiores ficam mais encostadas ao caule, contribuindo para a
forma achatada do conjunto, com enervação central e distinta, de consistência
membranácea e filotaxia oposta.
ESPORANGIOS: são solitários localizados nas axilas de
folhas modificadas chamadas esporófilos. Estes esporófilos, que são menores que
os microfilos (folhas normais), agrupam-se em estruturas reprodutivas
especializadas chamadas estróbilos. Os esporângios localizam-se na
axila dos esporófitos. Já os esporófilos estão organizados em estróbilos
sésseis (sem haste), que geralmente se dispõem lateralmente nos raminhos. Essa planta
apresenta esporos do tipo heterosporada, o que significa que produz dois tipos
de esporos em esporângios distintos: um deles é o Microsporângios: produzem
numerosos micrósporos (esporos masculinos) e o outro é a Megasporângios: produzem
um número menor de megásporos (esporos femininos). Os esporângios se
desenvolvem como eusporângios, o que é um tipo de desenvolvimento esporangial
característico deste grupo de plantas. Portanto, os esporângios são estruturas
pequenas, geralmente com cerca de 1 mm de diâmetro. Quando maduros, os
esporângios se rompem e liberam os esporos, que, em condições de umidade,
germinam e dão origem aos gametófitos (protalos) masculino e feminino sendo
hermafrodita, fechando o ciclo de vida da planta esporofita.
DISPERSÃO: os esporos são transportados pelo vento.
GERMINAÇÃO: o processo de
germinação dos esporos é parte do seu ciclo de vida heterosporado que requer
condições específicas de ambiente para a germinação.
Esse processo
de Reprodução e Germinação passa pela produção de Esporos. A planta adulta (esporófito)
produz dois tipos de esporos (heterosporia) em estruturas chamadas estróbilos:
- Micrósporos: Formam
microsporângios, que se desenvolvem em gametófitos masculinos.
- Megásporos: Formam
megasporângios, que se desenvolvem em gametófitos femininos.
PORTE: chegando
aproximadamente até 01 metro de altura e tem habitat rastejante.
LUMINOSIDADE: sol difuso ou
indireto.
CATEGORIA: planta
ornamental.
ÁGUA: o necessário ter um
ambiente constantemente úmido.
CLIMA: tropical e
neotropical
CULTIVO: necessita de um
substrato leve, poroso e bem drenado, que seja rico em matéria orgânica, como
composto ou esterco bem curtido.
UTILIZAÇÃO: planta ornamental,
paisagismo e jardins internos e externo sombreado e sol filtrado.
PROPAGAÇÃO: por esporos ou
divisão de touceiras.
SUBSTRATO: necessita de um
substrato leve, poroso e bem drenado, que seja rico em matéria orgânica, como
composto ou esterco bem curtido.
FERTILIZAÇÃO: pode ser feita
com uma mistura de solo bem drenante, que combine terra vegetal, areia e
composto.
CICLO
DE VIDA: perene
- ciclo de vida heterosporado, o que significa que produz dois tipos diferentes
de esporos (micrósporos e megásporos), que se desenvolvem em esporângios
distintos.
HABITAT: é uma planta
tropical, encontrada nos países tropicais como a floresta Amazônica.
ECOLOGIA: a sua ecologia
caracteriza-se pela necessidade de alta umidade e proteção contra a luz solar
direta para se desenvolver plenamente.
DISTRIBUIÇÃO: originária da África,
a planta foi introduzida em muitas outras regiões do mundo (como a Europa
Ocidental e a Macaronésia) como planta ornamental, e em alguns locais, como em
partes de Portugal e no Estado de São Paulo, Brasil, tornou-se subespontânea ou
invasora, escapando ao cultivo.
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA: é
uma planta ornamental muito utilizada em jardins e pergolado, não é tolerante
ao sal pleno ou sejam tem que ser filtrado, podendo ser cultivada em jardins
interno e externo.
DOMINIOS
FITOGEOGRAFICOS:
Amazon Rainforest, Caatinga, Central Brazilian Savanna, Atlantic Rainforest,
Pantanal.
FOTOS: Foto da
Floricultura CENTRO DAS PLANTAS 02, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista,
Roraima, Brasil, 06 dez 2025. https://www.instagram.com/centrodasplantas02_/
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: https://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/ConsultaPublicoHVUC/BemVindoConsultaPublicaHVConsultar.do?modoConsulta=LISTAGEM&quantidadeResultado=20&genero=Selaginella&especie=kraussiana
Acesso em: 07 dez 2025.
SALINO,
A. et al. Sinopse das famílias e gêneros de samambaias e licófitas do
Brasil. In: SANTOS, M. G., SANTIAGO, A. C. P., and SYLVESTRE, L. S., eds.
Samambaias e licófitas no Brasil: Biologia e taxonomia [online]. Rio de
Janeiro: EDUERJ, 2023, pp. 143-252. ISBN: 978-85-7511-584-8. https://doi.org/10.7476/9788575115848.0006
VIDAL, W.
N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
Boa
Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!
#BoaVistaRoraimaBrasil
#RuahDeDeus!
... por
AFFONSO QUEIROZ – affonsoqueiroz@msn.com
.jpeg)
.jpeg)

.jpeg)

Nenhum comentário:
Postar um comentário