Begonia maculata Raddi
é uma espécie da família Begoniaceae C.Agardh, endêmica do Brasil,
encontradas nos Estado do Rio de Janeiro, é pouco conhecida pela comunidade
científica, uma vez que, há mais de cem anos não foi coletada JACQUES (2005). É
conhecida popularmente como begônia-asas-de-anjo.
É uma planta lindíssima, imponente e muito deslumbrante. Apresenta
raízes subterrâneas, pivotante e ramificada. Com seu caule aéreo, ereto,
herbáceo, ramificado formando um arbusto com caule pouco lenhoso.
Apresentam folhas completas, peciolada, com estípulas persistentes
na base do pecíolo, nervura de peninérvea com nervuras principais e
secundarias, glabra, reniforme transversalmente ovada, quanto ao bordo
levemente ondulada, de ápice aguda e base reniforme, filotaxia alterna, coloração
verde lodo com algumas pintas de coloração prata ou branca dependendo da
intensidade e foco da luz.
Já a sua inflorescência é terminal ou lateral, simples indefinida
e corimbosa. Suas flores são monoicas, ou seja, possui flores masculinas e
femininas separadas na mesma planta. As flores masculinas geralmente aparecem
primeiro, com 02 tépalas (sépalas petaloides) e estames numerosos. As flores
femininas possuem um ovário inferior com 02-05 tépalas e estigmas ramificados.
Suas flores possui uma coloração que vaira de rosa a branca roseada, são
delicadas, deslumbrante e comestível. Seus frutos são seco deiscentes capsulada
com sementes arredondadas.
Portanto, essas plantas são belíssimas, delicadas e muito sensível
a carência de água ou ao excesso. São plantas perenes, nativas das regiões
tropicais da Mata Atlântica brasileira, muito ornamentais e é uma PAC (planta
alimentícia não convencional). Suas flores são comestíveis, têm preferências a
lugares sombreados, rico em material orgânico sem encharcamento, mais úmidos.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Rosidae
Ordem: Cucubitales
Família: Begoniaceae C.Agardh
Gênero: Begonia L.
Espécie: Begonia maculata Raddi
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Begonia
maculata Raddi
SINONÍMIA:
Begonia aculeata Walp.
Begonia argentea Van
Houtte ex Klotzsch
Begonia argyrostigma Fisch.
ex Link & Otto
Begonia maculata var.
argentea (Van Houtte) A.DC.
Begonia punctata Steud.
Gaerdtia argentea Klotzsch
Gaerdtia maculata (Raddi)
Klotzsch
PSEUDÔNIMO: Asas de
anjos ou begônias.
FAMÍLIA: Begoniaceae C.Agardh
ORIGEM: sua origem
da Mata atlântica brasileira.
RAIZ: raízes
subterrâneas, pivotante e ramificada.
CAULE: caule aéreo,
ereto, herbáceo e ramificado
FOLHAS: folhas
completas, peciolada, com estípulas persistentes na base do pecíolo, nervura de
peninérvea com nervuras principais e secundarias, glabra, reniforme
transversalmente ovada, quanto ao bordo levemente ondulada, de ápice aguda e
base reniforme, filotaxia alterna, coloração verde lodo com algumas pintas de
coloração prata ou branca dependendo da intensidade e foco da luz.
INFLORESCÊNCIAS:
inflorescência é terminal ou axilares, simples indefinida e
corimbosa.
FLORES: Suas flores são
monoicas, ou seja, possui flores masculinas e femininas separadas na mesma
planta. As flores masculinas geralmente aparecem primeiro, com 02 tépalas
(sépalas petaloides) e estames numerosos. As flores femininas possuem um ovário
inferior com 02-05 tépalas e estigmas ramificados. Suas flores possui uma
coloração que vaira de rosa a branca roseada, são delicadas, deslumbrante e
comestível. Seus frutos são seco deiscentes capsulada com sementes
arredondadas.
FRUTOS: Seus frutos são
seco deiscentes capsulada com sementes arredondadas.
PORTE: pode
ultrapassar um metro de altura, dependendo é claro do seu cultivo.
LUMINOSIDADE: sol
filtrados.
CATEGORIA: ornamental
e folhagens.
ÁGUA: precisa de
água, sem encharcamentos e adora solo úmido.
CLIMA: tropical e
neotropical
CULTIVO: de crescimento
rápido, gosta de solos super drenado e leve.
UTILIZAÇÃO:
ornamentação e PAC.
PROPAGAÇÃO:
multiplica-se facilmente por sementes e estaquia.
SUBSTRATO: para
plantas ornamentais, rico em material orgânico.
FERTILIZAÇÃO: é
uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e
sombreados.
CICLO DE VIDA: perene
HABITAT:
habita a Mata Atlântica. Essa planta prospera em condições de sombra
parcial ou luz filtrada, protegida da luz solar direta e intensa do sol, que
pode queimar suas folhas delicadas. Devido à sua origem tropical, a Begonia
maculata requer um ambiente com alta humidade e temperaturas
amenas a quentes (idealmente entre 18°C e 24°C), não tolerando frio intenso ou
geadas. No seu habitat natural, ela cresce em solos húmidos, bem drenados
e ricos em matéria orgânica.
ECOLOGIA: é um
subarbusto ereto, com caules ramificados e um crescimento vertical, que pode
atingir entre 0,6 a 1,5 metros de altura. As suas folhas da planta possuem uma
camada cerosa espessa, que ajuda a prevenir a perda excessiva de água por
evaporação, uma adaptação útil no ambiente húmido da floresta tropical. Essa
espécie produz pequenas flores rosadas em cachos pendentes, que florescem
principalmente da primavera ao verão. Na natureza, as flores são unissexuais
(masculinas e femininas separadas na mesma planta). Como parte do sub-bosque,
contribui para a biodiversidade e a estrutura da floresta, e é um hospedeiro
para polinizadores e outros organismos.
TOXICIDADE: é
uma planta considerada tóxica para animais domésticos se ingerida, o que pode
influenciar suas interações ecológicas com herbívoros.
POLINIZADOR: são
plantas entomófilas, ou seja, polinizadas por insetos (abelhas, borboletas e
besouros).
FOTOS:
REFERÊNCIAS:
JACQUES, E.L. Begoniaceae in Flora
e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em :<https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB5663>.
Acesso em: 22 dez. 2025.
JACQUES, E.L. Notas nomenclaturais em Begonia L.
(Begoniaceae). Revista Brasil. Bot., V.28, n.3, p.579-588, jul.-set. 2005.
Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-84042005000300014
Acesso em: 22 dez. 2025.
SUFFAN, W. et al. Micromorphometric analysis of five
Begonia spp. leaves (Begoniaceae). IOP Conf. Series: Earth and
Environmental Science. doi:10.1088/1755-1315/846/1/012005. Disponível em: https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1755-1315/846/1/012005/pdf
Acesso em: 22 dez. 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA –
Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed.
VISOÇA: UFV. 2021
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