Aechmea chantinii (Carrière)
Baker é uma planta da família Bromeliaceae, nativa das florestas
tropicais da América do Sul, especialmente na Bacia Amazônica. Sua área ocorrências
se estende pelas partes norte e central do continente. Além disso, a
bromélia-zebra foi introduzida e cultivada em várias outras regiões tropicais e
subtropicais em todo o mundo, onde prospera sob condições ambientais
semelhantes.
É uma planta epífita, herbácea, perene, com crescimento em roseta,
com raízes são aéreas, ramificadas, pequenas, são fortes e resistentes,
auxiliando na fixação da planta no substrato ou no suporte de outros vegetais. A
principal função das raízes é a fixação, enquanto a absorção de água e
nutrientes ocorre principalmente pelas folhas. No entanto, estudos
recentes indicam que as raízes também podem contribuir para a absorção de água
e nutrientes, auxiliando no crescimento e desenvolvimento da planta.
Com o caule é herbáceo, aéreo, ereto, cilíndrico, com nós e entre
nós e ramificados (brotos laterais). Já as suas folhas são incompletas,
sésseis, paralelinérvea, coriácea, glabra, de forma linear, quanto ao bordo
serrilhada, com o ápice mucronado e a base truncada, rosulada formando uma
roseta longas, rígidas, arqueadas, de cor verde opaco, com listas cinza brilhante
intenso que esta estiver acesso ao sol escaldante do litoral brasileiro. No
centro da bromélia forma um copo central que acumula água.
Já a sua inflorescência terminal pluriflora, simples indefinida,
formando espiga ereta e vistosa, com brácteas rosa-arroxeadas e flores pequenas
de cor amarelas. Sua floração ocorre uma vez na vida (planta monocárpica),
geralmente após 3–5 anos de crescimento. Com frutos carnoso, pequenas em forma
de bagas.
Portanto, é uma planta herbácea, perene, com crescimento em
roseta. Folhas longas, verde intenso com listra cinza com margens serrilhadas.
Formam um copo central que acumula água. Segundo o Instituto Oswaldo Cruz
(2023), a água que se acumula nas bromélias não é um bom ambiente para o
desenvolvimento de larvas do mosquito Aedes aegypti, que transmite
a dengue. Embora as bromélias possam reter água, essa água não é ideal
para o desenvolvimento do mosquito, pois possui um pH ácido e abriga outros
organismos que competem com as larvas.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Bromeliaceae
Gênero: Aechmea
Espécies: Aechmea chantinii (Carrière) Baker
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
ESPÉCIE: Aechmea
chantinii (Carrière) Baker
SINONÍMIA:
Billbergia chantinii Carrière
Aechmea amazônica Ule
Platyaechmea chantinii (Carrière)
L.B.Sm. & W.J.Kress
PSEUDÔNIMO: Bromélia-zebra.
FAMÍLIA: Bromeliaceae
ORIGEM: nativa das
florestas tropicais da América do Sul, especialmente na Bacia Amazônica.
RAIZ: as raízes são
aéreas, pequenas, são fortes e resistentes, auxiliando na fixação da
planta no substrato. A principal função das raízes é a fixação, enquanto a
absorção de água e nutrientes ocorre principalmente pelas folhas. No
entanto, estudos recentes indicam que as raízes também podem contribuir para a
absorção de água e nutrientes, auxiliando no crescimento e desenvolvimento da
planta.
CAULE: com o
caule é herbáceo, aéreo, ereto, cilíndrico, com nós e entre nós e ramificados
(brotos laterais).
FOLHAS: são
incompletas, sésseis, paralelinérvea, coriácea, glabra, de forma linear, quanto
ao bordo serrilhada, com o ápice mucronado e a base truncada, rosulada formando
uma roseta longas, rígidas, arqueadas, de cor verde brilhante, listra cinza
intensa quando estiver sob o sol escaldante do litoral brasileiro. No centro da
bromélia forma um copo central que acumula água.
INFLORESCÊNCIAS:
são terminais, pluriflora, simples indefinida, formando espiga ereta e vistosa,
com brácteas vermelhas e flores pequenas de cor amarelas. Sua floração ocorre
uma vez na vida (planta monocárpica), geralmente após 3–5 anos de crescimento.
FLORES: suas flores sem
pedicelo, com disposição das espiralada, sépalas parcialmente conatas,
coloração das sépalas amarelas, simetria das sépalas assimétrica, ápices das
sépalas mucronados, forma das pétalas espatuladas, de coloração amareladas.
FRUTOS: com frutos
carnoso, pequenas em forma de bagas e sementes são pequenas.
PORTE: chega até 40
centímetros.
LUMINOSIDADE: luz
filtrada.
CATEGORIA: ornamental.
ÁGUA: tome cuidado
também com as regas excessivas com a planta em locais de baixa luminosidade,
para que a mesma não pegue fungos ou chegue a apodrecer.
CLIMA: essa planta
prospera em climas tropicais e subtropicais.
CULTIVO: é uma planta
fácil de cultivar, que se adapta bem a ambientes internos e externos com boa
luminosidade indireta e irrigação moderada. Prefere substrato leve e bem
drenado, e pode ser fertilizada a cada dois meses.
UTILIZAÇÃO: usada
como planta ornamental, seja em ambientes interiores ou exteriores.
PROPAGAÇÃO:
pode ser propagada através de sementes e, em menor medida, através de
mudas que surgem espontaneamente na base da planta mãe ou de filhotes que se
desenvolvem nas folhas. A germinação das sementes exige luz e temperatura
adequada, e o cuidado com a umidade do substrato é fundamental.
SUBSTRATO: ideal
é uma mistura que ofereça boa drenagem e retenção de água e
nutrientes. Uma combinação de casca de pinus, areia de construção e húmus
de minhoca é uma ótima opção. Essa planta tem preferência a ambientes com
boa luminosidade, mas não sol forte, e aprecia umidade.
FERTILIZAÇÃO: ela
precisa de fertilização para crescer saudável. A fertilização deve ser
feita a cada três meses com um fertilizante universal ou para folhas verdes,
especialmente durante a primavera e outono. A planta também pode se
beneficiar de fertilização orgânica.
CICLO DE VIDA: tem
um ciclo de vida monocárpico, ou seja, floresce apenas uma vez e morre após a
floração. No entanto, antes de morrer completamente, a planta-mãe produz
filhotes na base, que podem ser removidos e replantados para continuar a
espécie.
HABITAT:
é nativa das regiões tropicais e
subtropicais da América do Sul, com forte presença na bacia amazônica. Na
natureza, ela cresce principalmente sobre outras árvores (epífita),
utilizando-as como suporte físico, mas sem parasitá-las. Também pode ser
encontrada crescendo em rochas (rupícola). Em seu ambiente nativo de floresta,
ela geralmente recebe luz indireta brilhante ou meia sombra, pois a copa das
árvores filtra a luz solar direta intensa.
ECOLOGIA:
Essa planta desempenham um papel ecológico crucial ao formar
pequenas "piscinas" ou reservatórios de água no centro de sua roseta
de folhas. Esses reservatórios criam micro-ecossistemas que atraem e sustentam
uma variedade de pequenos invertebrados, anfíbios, lagartos e até aves,
estabelecendo uma rede de interações tróficas (teias alimentares) dentro do
ecossistema florestal.
Ela é bem adaptada às condições de alta umidade e temperaturas
amenas a quentes da floresta tropical, embora as cultivares possam tolerar
alguma variação de temperatura.
A capacidade de reter água em suas folhas permite que a planta
sobreviva a breves períodos de seca no nível do sub-bosque ou nos galhos onde
se instala.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA:
é uma planta ornamental de médio a grande porte nativa da Amazônia, com valor
comercial estabelecido e preços que variam dependendo do cultivar (variedade)
específico. O termo "econômica" não se refere a uma variedade
botânica específica, mas pode indicar uma planta com preço mais acessível no
mercado.
POLINIZADOR:
podem ser polinizadas pelo vento (anemofilia) e animais (zoofilia),
especialmente os morcegos (quiropterofilia).
USO NO PAISAGISMO:
Devido à sua folhagem ornamental com padrões rajados e
inflorescências coloridas e duradouras (que podem ter tons de vermelho e
amarelo), a planta é ideal para ser usada como destaque em canteiros,
bordaduras ou como planta isolada em vasos grandes.
Em áreas amplas, pode ser intercalada com outras espécies
tropicais de porte médio, como alpínias ou helicônias, para criar uma
composição de jardim exuberante e equilibrada. O uso de bromélias no paisagismo
brasileiro foi popularizado por paisagistas como Burle Marx.
É uma planta versátil que pode ser cultivada tanto em áreas
externas, em jardins, quanto em ambientes internos, desde que receba a
iluminação adequada.
A exposição direta e intensa ao sol, especialmente nas horas mais
quentes, pode queimar suas folhas sensíveis. O local ideal é próximo a janelas
com luz filtrada ou em áreas do jardim protegidas do sol direto.
Necessita de um substrato leve e bem drenado, como uma mistura de
solo com casca de árvore ou musgo. Evite o encharcamento.
As regas devem ser moderadas. É importante permitir que o
substrato seque ligeiramente entre as regas.
Originária da América do Sul e do Brasil, adapta-se bem a climas
equatoriais e tropicais úmidos, sendo resistente a altas temperaturas, mas
sensível a geadas.
FOTOS: Foto
das laterais da Floricultura CENTRO DAS PLANTAS 02, Rua João de Alencar,
Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, 06 dez 2025. https://www.instagram.com/centrodasplantas02_/
REFERÊNCIAS:
Disponível em: https://www.ioc.fiocruz.br/noticias/estudo-indica-que-bromelias-nao-constituem-focos-preferenciais-do-mosquito-da-dengue Acesso
em 26 abril 2025.
Disponível em: https://images.cria.org.br/viewer/RBR00022021 Acesso
em 26 abril 2025.
FARIA, A.P.G. et al. Aechmea in Flora
e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available
at:<https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB5768>
Acesso em: 13 dez. 2025.
FARIA, A.P.G. et al. Aechmea in Flora
e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available
at:<https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB22310>.
Acesso em: 21 dez. 2025.
NEVES, B. et al. Aechmea e gêneros relacionados
(Bromelioideae, Bromeliaceae) no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Rio de
Janeiro, Brasil. Rodriguésia 66 Jun 2015. Disponíveis em https://doi.org/10.1590/2175-7860201566220 Acesso
em 26 abril 2025.
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA –
Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed.
VISOÇA: UFV. 2021
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