quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

PANDANUS VEITCHII MAST.

 




Pandanus veitchii Mast. é uma árvore tropical, de copa piramidal, de aspecto espiralados, curioso, suntuoso, espetaculoso, esplêndido, grandioso, luxuoso e nobre. Com pseudônimo de Pândano, da família botânica Pandanaceae. É uma planta de vida perene, originária das florestas da Oceania e da Polinésia.

Suas raízes subterrâneas e aéreas. As subterrâneas são fasciculadas, ramificas com raízes primárias e secundárias. Já as aéreas emergem diretamente do caule acima do solo, são calibrosas, e servem principalmente para sustentação da planta, dando um visual escultural e exótico, especialmente em plantas maduras, pois elas se tornam grossas e bem visíveis, lembrando as palmeiras com suas raízes expostas em locais pantanosos. 

Seu caule é geralmente descrito como curto, lenhoso e ereto, assemelhando-se a um pequeno arbusto ou árvore, podendo chegar até nove metros de altura, embora em cultivo doméstico costume ficar um pouco menor.

Já as suas folhas são longas, achatadas como espadas, com margens denteadas, e dispostas em espiral entorno do caule lenhoso e pouco ramificado. No entanto, as suas folhas são simples, incompletas, verdes, sésseis, paralelinérvea, coriácea, glabra, lisa, lanceoladas, ápice acuminado e base trucada, bordo serrilhados e filotaxia rosetada.  Nas suas folhas também apresenta uma lista vermelha, fina e próximo ao bordo das folhas.

Ela é uma planta dióica, o que significa que as flores masculinas e femininas nascem em indivíduos separados. Ambas as inflorescências são, na verdade, aglomerados de flores muito pequenas e sem pétalas, envoltas por brácteas vistosas. Suas inflorescências são:

Inflorescências masculinas são pequenas, perfumadas e dispostas em espigas ramificadas (racemos pendentes). Elas são protegidas por grandes brácteas brancas. Já as inflorescências femininas são compactas, globosas a subglobosas (em forma de cone ou bola), e não são perfumadas. Após a polinização, essas cabeças de flores se desenvolvem em frutos múltiplos, grandes e segmentados, semelhantes a um abacaxi, que amadurecem do verde ao laranja ou vermelho. 

Com flores são geralmente consideradas insignificantes em termos ornamentais e raramente são vistas em plantas cultivadas em ambientes internos ou em jardins no Brasil. A planta é cultivada principalmente por sua folhagem ornamental e arquitetura marcante.

 

Os seus frutos são simples, carnosos, compostos por várias drupas (pequenos frutos individuais) que pendem dos ramos. Esses frutos são descritos como vistos, ovais e semelhantes a uma pinha, recobertos por uma fina camada de pelos quando jovens. Eles se formam a partir das flores femininas e, à medida que amadurecem, sua coloração muda de verde para marrom. 

Suas sementes estão contidas em um fruto grande, globoso e segmentado, semelhante a um abacaxi ou pinha. Individualmente, as sementes (drupaceas) são geralmente pardacentas (marrom-acinzentadas) e reniformes (em forma de rim), localizadas dentro dos segmentos lenhosos do fruto.

Portanto, é uma planta ornamental tropical, nativa da Oceania, conhecida por sua aparência escultural com folhas longas em espiral e raízes aéreas expostas que dão sustentação, sendo usada em paisagismo como planta de destaque, tanto em sol pleno ou meia-sombra, em climas quentes e úmidos, sendo resistente à maresia, mas não tolera geadas.  

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Pandanales

FAMÍLIA: Pandanaceae

Gênero: Pandanus

Espécie: Pandanus veitchii Mast.


FICHA TÉCNICA

NOME CIENTÍFICO: Pandanus veitchii Mast.

NOME POPULAR: Pândano

FAMÍLIA: Pandanaceae

RAÍZES: suas raízes subterrâneas e aéreas. As subterrâneas são fasciculadas, ramificas com raízes primárias e secundárias. Já as aéreas emergem diretamente do caule acima do solo, são calibrosas, e servem principalmente para sustentação da planta, dando um visual escultural e exótico, especialmente em plantas maduras, pois elas se tornam grossas e bem visíveis, lembrando as palmeiras com suas raízes expostas em locais pantanosos. 

CAULE: seu caule é geralmente descrito como curto, lenhoso e ereto, assemelhando-se a um pequeno arbusto ou árvore, podendo chegar até nove metros de altura, embora em cultivo doméstico costume ficar um pouco menor.

FOLHAS: são longas, achatadas como espadas, com margens denteadas, e dispostas em espiral entorno do caule lenhoso e pouco ramificado. No entanto, as suas folhas são simples, incompletas, verdes, sésseis, paralelinérvea, coriácea, glabra, lisa, lanceoladas, ápice acuminado e base trucada, bordo serrilhados e filotaxia rosetada.  Nas suas folhas também apresenta uma lista vermelha, fina e próximo ao bordo das folhas.

INFLORESCÊNCIAS: é uma planta dióica, com flores masculinas que são pequenas, perfumadas e dispostas em espigas ramificadas (racemos pendentes). Elas são protegidas por grandes brácteas brancas. Já as inflorescências femininas são compactas, globosas a subglobosas (em forma de cone ou bola), e não são perfumadas. Após a polinização, essas cabeças de flores se desenvolvem em frutos múltiplos, grandes e segmentados, semelhantes a um abacaxi, que amadurecem do verde ao laranja ou vermelho. 

FLORES: são geralmente consideradas insignificantes em termos ornamentais e raramente são vistas em plantas cultivadas em ambientes internos ou em jardins no Brasil. A planta é cultivada principalmente por sua folhagem ornamental e arquitetura marcante.

FRUTOS: são simples, carnosos, compostos por várias drupas (pequenos frutos individuais) que pendem dos ramos. Esses frutos são descritos como vistos, ovais e semelhantes a uma pinha, recobertos por uma fina camada de pelos quando jovens. Eles se formam a partir das flores femininas e, à medida que amadurecem, sua coloração muda de verde para marrom. 

SEMENTES: estão contidas em um fruto grande, globoso e segmentado, semelhante a um abacaxi ou pinha. Individualmente, as sementes (drupaceas) são geralmente pardacentas (marrom-acinzentadas) e reniformes (em forma de rim), localizadas dentro dos segmentos lenhosos do fruto.

CATEGORIA: plantas ornamentais e frutífera.

CLIMA: Equatorial, Subtropical e Tropical.

ORIGEM: das ilhas da Malásia, Papuasia, Austrália e Ilhas do Pacífico. 

OCORRÊNCIAS: no Brasil é uma planta introduzida e muito bem adaptada aqui em Boa Vista, Roraima, Brasil.

ALTURA: até 10 metros de altura.

LUMINOSIDADE IDEAL: Sol Pleno

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene que precisa de um grande espaço na jardinagem e no campo para se desenvolver e frutificar.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce em locais com pouca água e sem muita exigência.

CLIMA: Árido, Subtropical e Tropical.

IMPORTÂNCIA ECONOMICA: essa planta é uma ornamental, suas folhas são usadas como matéria prima para o artesanato (cestos, tapetes, etc.)  e os seus frutos poderá ser consumido in natura ou como sucos, geleias, doces, sorvete, na medicina com inúmeras propriedades farmacológicas.

CULTIVO: De crescimento lento, pouco exigente no solo, solo sempre em lugares com pouca água.

UTILIZAÇÃO: planta frutífera e ornamental. Recomendada para arborização de praças e parques nas cidades.

PROPAGAÇÃO: Por sementes, estaquia e alporquia.

REGAS: Só quando o solo estiver muito seco.

SUBSTRATO: Para plantas frutífera e ornamental que se adaptou muito bem ao solo no Brasil e se desejar cultivar em vasos recomendamos uma terra solta com um pouco de turfa, carvão vegetal, casca de pinus moída, solo e adubo orgânico.

POLINIZADOR: entomofilia – polinizado por insetos.  

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais áridos e com pouca água, lembrando que as suas raízes atingem os ambientes profundo da terra.

FOTOS: Foto das laterais da Floricultura CENTRO DAS PLANTAS 02, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, 06 dez 2025.  https://www.instagram.com/centrodasplantas02_/   

 

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://www.britannica.com/plant/Pandanales Acesso em: 18 dez 2025.     

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021.

 

Pandanaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB597333>. Acesso em: 18 dez. 2025.

 

 


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