quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

DIANELLA TASMANICA





Dianella tasmanica Hook.f. é uma planta variegata, herbácea, perene, da família Asphodelaceae, nativa da Austrália à Tasmânia e conhecida popularmente como Dionela e Lírio do brejo.

Essa planta possui sistema de raízes composto por uma combinação de rizomas grossos (raízes fibrosas ou levemente carnosas que ajudam na absorção de água e nutrientes) e raízes fibrosas (fixam firmemente a planta ao solo). Suas raízes são subterrâneas, fasciculadas e ramificadas.

Seu caule subterrâneo, cilíndrico, rizomatoso, horizontal, de espaço em espaço liberando os folíolos entre os nós, entre nós, catafilos, gemas e raízes. A planta cresce em forma de touceira (um denso aglomerado de brotos) e, na verdade, não possui um caule verdadeiro.

Já as suas folhas são incompletas, sésseis, simples, paralelinérveas, herbáceas, glabra, lineares em forma de fita, inteiro, filotaxia resetada, com o ápice acuminado e a base truncada. A coloração da folha apresenta, um verde intenso interno e um branco externo. Conferindo assim, a variegação dessa planta (alterações em seu material genético, o DNA, que podem ocorrer de forma natural ou induzida).

Com inflorescências axilar, pluriflora, completa, com ramificação do tipo simples, indefinida formando pequenos cachos. Já as suas flores são pedunculadas, cíclica, diclamídeas, heteroclamídea, andrógena, oligostêmones, hipóginas. Isso significa que o ovário da flor é súpero, ou seja, está posicionado acima do ponto de inserção das outras partes florais (sépalas, pétalas e estames).    

Seus frutos são simples, do tipo baga pequena, brilhantes e carnudas, que amadurecem para uma cor azul ou violeta-índigo profunda e metálica. E suas sementes são muito pequenas.

Portanto é uma planta herbácea perene e ornamental, nativa da Tasmânia e Austrália, conhecida por sua folhagem longa, verde-vibrante (ou variegada) em forma de "tiras", que forma touceiras densas, com flores azuis/arroxeados e frutos azuis brilhantes, sendo muito valorizada em paisagismo por sua rusticidade e baixa manutenção, adaptando-se bem a vasos e jardins.   

 

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA

Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliospsida

Ordem:  Asparagales

Família:  Asphodelaceae

Subfamília: Hemerocallidoideae

Gênero: Dianella

Espécie: Dianella tasmanica Hook.f.

Variedade: Dianella tasmanica var. variegata C.Pynaert

 

CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:

ESPÉCIES: Dianella tasmanica Hook.f.

VARIEDADEDianella tasmanica var. variegata C.Pynaert

PSEUDÔNIMO: Dionela

SINÔMINO:

Dianella archeri Hook.f.

Dianella densa Lindb.

Dianella hookeri Baker

Dianella tasmanica var. gigantea Schlittler

Dianella tasmanica var. variegata C.Pynaert (este é um nome de cultivar/variedade, não um sinônimo taxonômico direto da espécie).

FAMÍLIAAsphodelaceae

ORIGEM Austrália, Oceania, Tasmania

RAIZ: subterrânea e fasciculada. A raiz fasciculada é composta por vários feixes de raízes.

CAULE: subterrâneo, cilíndrico, rizomatoso, horizontal, de espaço em espaço liberando os folíolos entre os nós, entre nós, catafilos, gemas e raízes. A planta cresce em forma de touceira (um denso aglomerado de brotos) e, na verdade, não possui um caule verdadeiro.

FOLHAS: são incompletas, sésseis, simples, paralelinérveas, herbáceas, glabra, lineares em forma de fita, inteiro, filotaxia resetada, com o ápice acuminado e a base truncada. A coloração da folha apresenta, um verde intenso interno e um branco externo. Conferindo assim, a variegação dessa planta (alterações em seu material genético, o DNA, que podem ocorrer de forma natural ou induzida).

INFLORESCÊNCIAS: axilar, pluriflora, completa, com ramificação do tipo simples, indefinida formando pequenos cachos.

FLORES: são pedunculadas, cíclica, diclamídeas, heteroclamídea, andrógena, oligostêmones, hipóginas. Isso significa que o ovário da flor é súpero, ou seja, está posicionado acima do ponto de inserção das outras partes florais (sépalas, pétalas e estames).    

FRUTOS: são simples, do tipo baga pequena, brilhantes e carnudas, que amadurecem para uma cor azul ou violeta-índigo profunda e metálica. E suas sementes são muito pequenas.

PORTE: planta herbácea, perene com porte até 30 centímetro de altura.

LUMINOSIDADE: sol pleno ou filtrado e muita claridade.

CATEGORIA: ornamental e invasora.

ÁGUA: precisa de água sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.

CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical.

CULTIVO: solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água

UTILIZAÇÃO: planta ornamental.

PROPAGAÇÃO: por semente, divisão de terceiras.

FERTILIZAÇÃO: duas vezes no ano, especialmente no verão.

CICLO DE VIDA: É uma espécie perene.

HABITAT E ECOLOGIA: Cresce no período chuvoso.

IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ornamentação e paisagístico. Com habitat em diversos tipos de solo, preferindo áreas ensolaradas e bem drenadas. É comum em regiões áridas e semiáridas, mas também se desenvolve em climas mais úmidos. Já a sua reprodução ocorre por sementes e rizomas, o que contribui para sua rápida dispersão e estabelecimento em novos ambientes. Em regiões onde é invasora, pode alterar ecossistemas naturais, competindo com espécies nativas e reduzindo a biodiversidade. Além disso, pode aumentar o risco de incêndios devido ao acúmulo de biomassa seca. Em áreas onde é considerada invasora, recomenda-se o manejo adequado, como remoção manual, corte frequente ou controle químico, para evitar sua propagação descontrolada. A prevenção da dispersão de sementes e a restauração de áreas invadidas com espécies nativas são estratégias importantes para mitigar seus impactos. Essa espécie é um exemplo de como plantas introduzidas podem ter impactos positivos (ornamentais) e negativos (ecológicos), dependendo do contexto em que são cultivadas.

SUBSTRATO: Para plantas ornamentais.

POLINIZADOR: a polinização pode ser pelo vento (Anemofilia) e insetos (Entomofilia).

FERTILIZAÇÃO: é uma planta muito rustica e aparentemente se desenvolve em locais úmidos e com pouca luz.

FOTOS: Foi fotografada na Igreja Menino Jesus, Mecejana, Boa Vista, Roraima, Brasil, jun. 2025. Comunidade Menino Jesus - @comunidademeninojesusrr - IGREJA CATÓLICA - Paróquia @catedralcristoredentor - www.instagram.com › comunidademeninojesusrr

 

 

 

REFERÊNCIAS:

 

Disponível em: https://identify.plantnet.org/pt/k-world-flora/species/Dianella%20tasmanica%20Hook.f./data Acesso em 24 dez. 2025.

 

FERRI, M. G. et al. GLOSSÁRIO ILUSTRADO DE BOTÂNICA. São Paulo: Nobel, 1981.

 

GIL, A. S. B.; SCHNEIDER, L. J. C. Asphodelaceae in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB609434>. Acesso em: 24 dez. 2025.

 

VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021

 

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