Myrciaria
jaboticaba (Vell.) O. Berg é uma planta da família botânica Myrtaceae, nativa
do Brasil (é encontrada com mais frequência nos estados de Minas Gerais,
São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul), América do Sul. É conhecida popularmente como jaboticaba.
Essa
planta possui raízes subterrâneas, pivotante, ramificadas com raízes
secundárias e terciárias. Já os seus caules são tortuosos, irregulares,
ramificados e avermelhados. A casca pode desprender-se ocasionalmente. Com
tronco externo liso, de cor castanho-claro, o tronco interno fibroso e de coloração
cremosa.
As
suas folhas são compostas, paripenadas, ovais, avermelhadas quando jovens, de
coloração verde-intensa posteriormente, simples, pecioladas, quanto a nervação
é peninérvea, de consistência herbácea, lisa, ovada, ápice aguda, base
acunheada e filotaxia oposta.
No
entanto, as suas inflorescências são caracterizadas por sua caulifloria,
ou seja, crescem diretamente no tronco e nos galhos mais grossos da
árvore. Elas são laterais, uni ou pluriflora, aglomerados, ocorrendo geralmente
na primavera e no verão, e suas flores são brancas e hermafroditas.
Já
as suas flores são pequenas, brancas, perfumadas, hermafroditas, com estames
longos, produzem néctar, homoclamídea, cálice com 4 sépalas; corola com 4
pétalas, livres, branco-creme, caducas, obovaladas, de 6-8mm de comprimento;
polistêmones, estames numerosos; ovário com 2 lóculos (bilocular), com vários
óvulos (às vezes 3), glabro, 8 saliências; estilete filiforme, com 6mm de
comprimento, e estigma capitado.
Os frutos são simples carnoso do tipo baga
globosa, são globosos, de cor roxa escura a preta quando maduros, com epicarpo
(casca) fino. Possuem um sabor doce e intenso, com polpa suculenta,
esbranquiçada e envolve as sementes.
Com sementes pequenas, proporcionais ao fruto,
têm uma coloração clara, geralmente esbranquiçada ou bege, quando retiradas da
polpa. Já a casca da semente não é excessivamente grossa, contendo uma, ou
ocasionalmente duas, sementes.
Portanto,
é uma espécie mais cultivada da famosa árvore brasileira que produz a
jabuticaba, um fruto roxo delicioso, nativo da Mata Atlântica, apreciado in
natura e em geleias, com a casca rica em antioxidantes e a polpa cheia de
vitaminas e minerais, sendo uma planta de grande valor cultural e nutricional
no Brasil. Seu cultivo está em alta.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
Gênero: Myrciaria
Espécies: Myrciaria
jaboticaba (Vell.) O. Berg
CLASSIFICAÇÃO
BIOLÓGICA:
ESPÉCIES: Myrciaria
jaboticaba (Vell.) O. Berg
SINONÍMIA:
Eugenia
jaboticaba (Vell.) Kiaersk.
Plinia
cauliflora (Mart.) Kausel
Plinia
peruviana (Poir.) Govaerts
Plinia
jaboticaba (Vell.) Kausel
PSEUDÔNIMO: Jabuticaba
FAMÍLIA: Myrtaceae
ORIGEM: é
uma espécie nativa da Mata Atlântica, Rio de Janeiro, Brasil.
RAÍZES: são raízes
subterrâneas, pivotante, ramificadas com raízes secundárias e terciárias.
CAULE: seus
caules são tortuosos, irregulares, ramificados e avermelhados. A
casca pode desprender-se ocasionalmente. Com tronco externo liso, de cor
castanho-claro, o tronco interno fibroso e de coloração cremosa.
FOLHAS: suas
folhas são ovais, avermelhadas quando jovens, de coloração verde-intensa
posteriormente, simples, pecioladas, quanto a nervação é peninérvea, de
consistência herbácea, lisa, ovada, ápice aguda, base acunheada e filotaxia
oposta.
INFLORESCÊNCIAS: suas inflorescências
são caracterizadas por sua caulifloria, ou seja, crescem diretamente
no tronco e nos galhos mais grossos da árvore. Elas são laterais, uni
ou pluriflora, aglomerados, ocorrendo geralmente na primavera e no verão, e
suas flores são brancas e hermafroditas.
FLORES: suas
flores são pequenas, brancas, perfumadas, hermafroditas, com estames longos,
produzem néctar, homoclamídea, cálice com 4 sépalas; corola com 4 pétalas,
livres, branco-creme, caducas, obovaladas, de 6-8mm de comprimento;
polistêmones, estames numerosos; ovário com 2 lóculos (bilocular), com vários
óvulos (às vezes 3), glabro, 8 saliências; estilete filiforme, com 6mm de
comprimento, e estigma capitado.
FRUTOS: possuem um fruto simples carnoso do
tipo baga globosa, são globosos, de cor roxa escura a preta quando maduros, com
epicarpo (casca) fino. Possuem um sabor doce e intenso, com polpa suculenta,
esbranquiçada e envolve as sementes.
SEMENTE: são pequenas,
proporcionais ao fruto, têm uma coloração clara, geralmente esbranquiçada ou
bege, quando retiradas da polpa. Já a casca da semente não é excessivamente
grossa, contendo uma, ou ocasionalmente duas, sementes.
PORTE: é uma
árvore frutífera, de porte médio. Quando adulta, ela pode atingir de 10
a 15 metros de altura, com um tronco que pode ultrapassar os 40 centímetros de
diâmetro.
LUMINOSIDADE: de sol
pleno.
CATEGORIA: frutífera,
ornamental (é valorizada em paisagismo por sua folhagem densa e frutos
coloridos) e uso medicinal especialmente devido aos seus altos níveis de
antioxidantes (antocianinas e polifenóis) encontrados principalmente na casca.
Estes compostos conferem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, e
preventivas contra várias doenças crônicas.
ÁGUA: precisa
de água sem encharcamento, só quando o substrato estiver completamente seco.
CLIMA: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semiárido, Subtropical, Tropical.
CULTIVO: solos
férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de
estabelecidas em solos fracos e com pouca água
UTILIZAÇÃO: planta
frutífera, ornamental e medicinal.
PROPAGAÇÃO: pode ser
feita por sementes ou por propagação vegetativa, como enxertia e estaquia
SUBSTRATO:
adubo natural
FERTILIZAÇÃO: NPK
para frutíferas.
CICLO
DE VIDA: Perene
DISPERSÃO
DA SEMENTE: a dispersão das sementes da pitangueira é feita por gravidade e
por animais específicos, como algumas aves e mamíferos.
IMPORTÂNCIA
ECONÔMICA: aqui na região é feito do fruto suco e geleias.
POLINIZADOR: sua
polinização se dá por mosca, abelhas, etc.
FOTOS: Foto das
laterais da Floricultura CENTRO DAS PLANTAS 02, Rua João de Alencar, Cauamé,
Boa Vista, Roraima, Brasil, 06 dez 2025. https://www.instagram.com/centrodasplantas02_/
REFERÊNCIAS:
BATISTA, A. G. et al. Consumo de casca de jabuticaba (Myrciaria jaboticaba (Vell.) Berg.) melhorou a excreção de triglicerídeos e a peroxidação lipídica hepática de ratos alimentados com dieta hiperlipídica. Rev. Nutr. 26 (5) Out 2013 Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1415-52732013000500008 Acesso em: 17 dez. 2025.
Myrciaria in Flora
e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em:
<https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB63370>.
Acesso em: 17 dez. 2025
QUATRIN,
A. EFEITO DA CASCA DE JABUTICABA (Myrciaria jaboticaba (Vell.) Berg.) SOBRE
ESTRESSE OXIDATIVO E RESPOSTA INFLAMATÓRIA EM MODELO DE DIABETES MELLITUS TIPO
2 EM RATOS. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Santa Maria.
2004, p. 81.
RASEIRA,
M. C. B. et. al. Espécies frutíferas nativas do Sul do Brasil. Pelotas:
Embrapa Clima Temperado, 2004. 124 p. (Embrapa Clima Temperado. Documento,
129). ISSN 1516, Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/744946/1/documento129.pdf
Acesso em 17 dez 2025.
VIDAL,
W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C. C. BOTÂNICA – Organografia: quadros
sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5 ed. VISOÇA: UFV. 2021
Boa
Vista, Roraima - Cidade mais bela do País! Venha conhecer!
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por Affonso Queiroz – affonsoqueiroz@msn.com
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