A Nepenthes alata Blanco
é uma planta carnívora tropical perene, da família Nepenthaceae, conhecida
por suas folhas modificadas em forma de jarro (ascídios) que funcionam como
armadilhas passivas para pequenos animais como os insetos. São plantas dioicas onde
os sexos masculino e feminino são separados da planta. Plantas machos (com
flores masculinas) e plantas fêmeas (com flores femininas). Essa
característica, chamada dioecia, exige fecundação cruzada (polinização) entre
indivíduos de sexos opostos para reprodução, aumentando a variabilidade
genética das espécies.
É um arbusto trepador, com raízes são subterrâneas,
axiais, ramificadas, geralmente muito finas, delicadas e não muito
profundas. Já os seus caules são aéreos, trepadores, volúvel, ramificados,
monopodial, herbáceos, cilíndricos (teretes) que podem atingir vários metros de
comprimento.
Com suas folhas
são completas, pecioladas, paralelinérvea, coriáceas, glabra, lisa, elíptica,
bordo inteiro, ápice acuminada, base acunheada, na ponta de cada folha se
modifica para formar a armadilha em forma de jarro (Ascídios) que tem a função
de atraem insetos com néctar e um aroma doce, fazendo-os escorregar para dentro
do fluido digestivo. Possuem uma abertura com um peristômio (borda da
abertura) finamente estriado que facilita a queda dos insetos e uma tampa
(opérculo) que impede a diluição do líquido digestivo pela chuva. A superfície
interna possui uma zona cerosa e uma glandular que secreta enzimas digestivas
(hidrolíticas). Os jarros são tipicamente verdes, frequentemente adornados com
listras vermelhas escuras ou manchas, dependendo da variedade. A planta produz
dois tipos de jarros (inferiores e superiores) que diferem ligeiramente em
forma e tamanho. Os jarros superiores são subcilíndricos e geralmente menores
(8 a 15 cm), enquanto os inferiores podem ser maiores.
As suas inflorescências
são terminais, pluriflora, com ramificação simples indefinidas, formando cachos
com espigas longas e eretas. Já as suas flores são pequenas, discretas e sem
pétalas visíveis, nascendo em inflorescências longas e eretas chamadas racemos
ou espigas. Elas não são a parte mais notável da planta, que são os jarros
carnívoros. As flores são minúsculas e geralmente possuem apenas sépalas (que
podem ser verdes ou marrons), em vez de pétalas coloridas e vistosas. A
coloração varia, mas é tipicamente em tons de verde, marrom ou, ocasionalmente,
bordô. As plantas de Nepenthes são dióicas, o que significa
que as flores masculinas e femininas nascem em indivíduos separados. Para a
produção de sementes, é necessário ter uma planta macho e uma fêmea e realizar
a polinização manual ou natural (feita por insetos). Ao contrário dos jarros,
que servem para capturar presas e obter nutrientes, as flores servem
exclusivamente para a reprodução sexuada da planta.
Seus frutos são
simples, seco, deiscentes, do tipo capsulados, produzindo mutas sementes
pequenas e leves.
Portanto, é
uma planta carnívora tropical, nativa das Filipinas, famosa pelos seus
jarros em forma de urna que atraem, capturam e digerem insetos para obter
nutrientes, sendo uma espécie exótica muito apreciada em coleções por sua
beleza e forma de vida única, que requer cuidados específicos como luz indireta
e substrato bem drenado.
CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Caryophyllales
Família: Nepenthaceae
Gênero: Nepenthes
Espécie: Nepenthes alata Blanco
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA:
ESPÉCIE: Nepenthes alata Blanco
PSEUDÔNIMO: Planta copo e copo de macaco.
FAMÍLIA: Nepenthaceae
CICLO DE VIDA: Perene
ORIGEM: nativa e endêmica das Filipinas,
especificamente da ilha de Luzon, onde cresce em florestas submontanas e
habitats de matagal em altitudes que variam de 500 a 2000 metros. Hoje
cosmopolitas.
PORTE: em seu habitat natural (florestas tropicais das
Filipinas), a planta pode atingir vários metros de altura, com cipós que
chegam a ultrapassar os 4 metros. Já no cultivo doméstico (em vasos), seu
crescimento é mais controlado, geralmente atingindo uma altura máxima de 30
a 40 centímetros e uma largura de cerca de 50 centímetros.
Os jarros (armadilhas) individuais podem
crescer até cerca de 20 centímetros de comprimento. A planta é conhecida por
seu crescimento lento, mas é considerada uma das espécies de Nepenthes mais
fáceis de cultivar em ambientes internos, desde que receba a luz e umidade
adequadas.
RAÍZES: são subterrâneas, axiais, ramificadas, geralmente muito
finas, delicadas e não muito profundas.
CAULE: são aéreos, trepadores, volúvel, ramificados,
monopodial, herbáceos, cilíndricos (teretes) que podem atingir vários metros de
comprimento.
FOLHAS: são completas, pecioladas, paralelinérvea, coriáceas,
glabra, lisa, elíptica, bordo inteiro, ápice acuminada, base acunheada, na ponta
de cada folha se modifica para formar a armadilha em forma de jarro (Ascídios)
que tem a função de atraem insetos com néctar e um aroma doce, fazendo-os
escorregar para dentro do fluido digestivo. Possuem uma abertura com um peristômio (borda
da abertura) finamente estriado que facilita a queda dos insetos e uma tampa
(opérculo) que impede a diluição do líquido digestivo pela chuva. A superfície
interna possui uma zona cerosa e uma glandular que secreta enzimas digestivas
(hidrolíticas). Os jarros são tipicamente verdes, frequentemente adornados com
listras vermelhas escuras ou manchas, dependendo da variedade. A planta produz
dois tipos de jarros (inferiores e superiores) que diferem ligeiramente em
forma e tamanho. Os jarros superiores são subcilíndricos e geralmente menores
(8 a 15 cm), enquanto os inferiores podem ser maiores.
INFLORESCÊNCIA: são terminais, pluriflora, com ramificação simples
indefinidas, formando cachos com espigas longas e eretas.
FLORES: são pequenas, discretas e sem pétalas visíveis,
nascendo em inflorescências longas e eretas chamadas racemos ou espigas. Elas
não são a parte mais notável da planta, que são os jarros carnívoros. As flores
são minúsculas e geralmente possuem apenas sépalas (que podem ser verdes ou
marrons), em vez de pétalas coloridas e vistosas. A coloração varia, mas é
tipicamente em tons de verde, marrom ou, ocasionalmente, bordô. As plantas
de Nepenthes são dióicas, o que significa que as flores
masculinas e femininas nascem em indivíduos separados. Para a produção de
sementes, é necessário ter uma planta macho e uma fêmea e realizar a
polinização manual ou natural (feita por insetos). Ao contrário dos jarros, que
servem para capturar presas e obter nutrientes, as flores servem exclusivamente
para a reprodução sexuada da planta.
FRUTOS: são simples, seco, deiscentes, do tipo capsulados,
produzindo mutas sementes.
SEMENTES: são pequenas e leves.
LUMINOSIDADE: meia-sombra e sol difuso.
ÁGUA: precisa de muita água e solo encharcados.
CLIMA: Subtropical, Tropical ou neotropical.
CULTIVO: De crescimento lento, gosta de solos super drenado
com muitos musgos seco.
UTILIZAÇÃO: planta ornamental.
PROPAGAÇÃO: Por estacas e sementes.
CATEGORIA: folhagens
HÁBITO DE CRESCIMENTO: possui crescimento compacto e formando touceiras
(moita), não é trepadeira.
ENDEMISMO: é uma planta endêmica das Filipinas,
especificamente da ilha de Luzon, embora já tenha sido amplamente distribuída
taxonomicamente para outras ilhas antes de revisões recentes.
ALTITUDE: Cresce em altitudes elevadas, variando de 500 a
2000 metros acima do nível do mar em florestas submontanas.
CONDIÇÕES DE CULTIVO: Prefere condições de alta temperatura e
altíssima umidade atmosférica, em solos ácidos e bem drenados. É considerada
uma das espécies de Nepenthes mais fáceis de cultivar em
condições domésticas.
FOTOS: Foto das laterais da Floricultura CENTRO DAS PLANTAS
02, Rua João de Alencar, Cauamé, Boa Vista, Roraima, Brasil, 06 dez
2025. https://www.instagram.com/centrodasplantas02_/
REFERÊNCIA:
Disponível em: https://identify.plantnet.org/pt-br/k-world-flora/species/Nepenthes%20alata%20Blanco/data
Acesso em: 13 dez 2025.
FLORA GARCIA. Floração da Nepenthes.
Disponível em: https://www.youtube.com/shorts/9sLy3filpxc
Acesso em: 13 dez 2025.
Nepenthaceae in Flora do Brasil 2020. Jardim
Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <http://floradobrasil2020.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB610312>
Acesso em: 13 dez. 2025
VIDAL, W. N.; VIDAL, M. R. R e PAULA, C.
C. BOTÂNICA – Organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 5
ed. VISOÇA: UFV. 2021
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